Após ter lido uma matéria do pessoal que confundiu drone com disco voador no interior do Rio Grande do Norte, eu me deparei com uma reportagem da Gazeta do Oeste, em Mossoró. São aquelas matérias que você fica feliz por ter um jovem que usa a cabeça para melhorar o lugar aonde vive.
Este é o caso do Gabriel Costa, de 18 anos, que criou um drone com a intenção de localizar aonde são os focos do mosquito aedes aegypt e acabar com a proliferação da dengue na segunda maior cidade do Rio Grande do Norte.
Ele é morador do bairro Boa Vista e ainda está terminando o ensino médio. Em reportagem para Jucilene Mendes, ele disse que sempre gostou de tecnologia e robótica. O primeiro drone do Gabriel foi criado em 2013 para uma feira de ciências da escola onde estudava. Porém, o projeto não foi para frente e a ideia do equipamento foi deixada de lado.
Depois, Gabriel recebeu ajuda do Centro Regional de Educação Especial de Mossoró (CREEMOS), no qual professores e alunos desenvolveram um drone para ajudar no combate ao mosquito da dengue. O projeto já está quase pronto e os dois pretendem buscar patrocínio para colocá-lo em prática em Mossoró.
O equipamento que pode ser usado para ajudar no combate ao Aedes aegypti e foi construído a partir de poucos recursos. O equipamento também está quase pronto, faltando uma bateria potente e instalação do sistema FPV (First Person View), que permite a visão em primeira pessoa.
Enquanto o comprado no mercado custa entre R$ 4 e R$ 5 mil, o projetado por Gabriel sai por menos de R$ 4 mil. Na planilha do projeto, sem acréscimo de frete para as peças compradas pela internet, o valor ficou em R$ 3.758,00.
Agora, o próximo passo é procurar parcerias com as secretarias municipais de Educação e Saúde.