A santa é a padroeira do bairro e possui duas igrejas em sua homenagem. Uma é considerada a oficial, famosa por ter sido a única do Brasil a ser construída com pedras retiradas do mar, e a outra foi construída primeiro pelos pescadores. As duas ficam na Praia da Redinha, zona Norte de Natal.
A de pedra foi construída pelos veranistas, em 1954, porém foi erguida de costas para o mar, o que era imperdoável para os pescadores. E é por isso que os pescadores da praia continuam frequentando a outra igreja no mesmo bairro, a Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, bem mais antiga, construída em 1922.
A de pedra faz parte de um dos pontos bastante visitados pelos turistas que vem passear pela cidade. Fica no Largo João Alfredo. A outra é pintada de branco e azul, bem menor que a de pedra e fica bem em frente ao mar, mais precisamente na orla da praia da Redinha e é chamada de capelinha.
Na Festa de Nossa Senhora dos Navegantes, realizada há mais de 100 anos e e sempre no mês de janeiro, há duas procissões com duas imagens: a da capelinha antiga é a imagem da Procissão Marítima, pelas águas do rio Potengi, entre a Boca da Barra e os confins da Base Naval; e a imagem da igreja preta que vai por terra, levada pelos veranistas ao longo das ruas e becos da vila.
O culto à santa teve início no século 15 com a navegação dos europeus, especialmente com os portugueses. As pessoas que viajavam pelo mar pediam proteção a Nossa Senhora para retornarem aos seus lares. Maria era vista como protetora das tempestades e demais perigos que o mar e os rios ofereciam. A primeira estátua foi trazida de Portugal junto com os navegadores.
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