Pesquisando no Wikipedia, o que a gente tem sobre Pole Dance:
Se trata de uma dança sensual, utilizando, como elemento, um poste ou barra vertical sobre o qual o(a) bailarino(a) realiza sua actuação. Este termo é comumente associado ao âmbito dos strip clubs, porém, recentemente, também vem se utilizando o termo pole dance artístico nos cabarés e nos circos em espetáculos acrobáticos que não apelam ao erotismo como ferramenta visual.
Existem diferentes vertentes de pole dance. Antigamente associado às casas noturnas e ao strip-tease, o pole dance assume, hoje, outras vertentes, como, por exemplo, o pole dance fitness, para a finalidade de trabalhar determinados grupos musculares, ficar com o corpo em forma e praticar algum desporto. Há o poledance artístico, que visa mais ao lado acrobático e que é incorporado principalmente em espetáculos de performance, no circo etc. E também o poledance sensual ou erótico, que é o que se vê nos strip clubs e que visa mais ao ladpornoresistência. Nos strip clubs, o pole dance se realiza de forma não tão ginástica, mas também acompanhado de um strip-tease.
As origens do pole dance vêm da prática do mallakhamb (que significa “homem de força” ou “ginástica do poste”), que nada mais é do que ioga praticada em um poste de madeira e com cordas (principalmente praticado na Índia) e que existe desde o século XII.No entanto, como disciplina esportiva, existe há aproximadamente 250 anos. Uma outra disciplina, que está diretamente relacionada com o pole dance de hoje, é conhecida como mallastambha (que significa “ginástica do pilar”), técnica usada pelos antigos lutadores de luta livre para ganhar força e desenvolver os músculos. O mallastambha não é mais praticado nos dias de hoje. O mallakhamb do poste (pole) ainda é praticado por homens e meninos e o mallakhamba da corda é praticado por mulheres e meninas. O pole dance como conhecemos hoje se originou durante os anos 1920, no ápice da Grande Depressão Americana. Tour Fair Shows (que se originaram do negócio dos tours de circo) viajavam de cidade em cidade divertindo as multidões. Como parte do espetáculo principal, também existiam outros shows paralelos em tendas pequenas ao redor da tenda do circo principal. Uma das tendas mais famosas era conhecida como o show erótico das dançarinas Hoochi Coo.
Cresci vendo clipes de hard rock ou filmes que utilizam o pole dance como algo sensual. Verdade, a dança é bonita e sexy, mas ela não se resume apenas nesta função e é muito exercício físico para se fazer, visto que trabalha braços, pernas, abdômen, coluna e dentre outras coisas. Resolvi brechar uma aula experimental nesta sexta-feira (12) e foi muito divertido. Apesar de estar bastante fora de forma, é possível fazer uns passos com o poste e não necessariamente precisa ter experiência com educação física. Na aula havia eu e mais três garotas, no qual a maioria já praticara exercício físico e todas tiveram dificuldades de fazer alguns passos.
A professora Débora Oliveira, que está há cinco anos na área, e teve toda a paciência para mostrar que é legal e desafiante, no qual a vontade de ir para uma segunda aula é grande. “A gente sempre tem que ficar estudando os movimentos, pois Pole Dance é prática e são muitos movimentos para aprender. É interessante é saber o que está trabalhando e aperfeiçoar cada vez mais. Todos os exercícios trabalham com o corpo de uma maneira geral”, disse a instrutora.
A vida da instrutora deu um 360 graus nos últimos tempos. Tudo começou em 2011, quando ela perdeu o segundo filho e os pais no mesmo ano, fazendo com que ela entrasse em depressão. Então, descobriu o Pole Dance e foi treinar com uma instrutora do Paraná para tirar o sedentarismo, visto que não gostava de fazer esporte. Inicialmente, era apenas para “ocupar o tempo”. Depois, praticou sozinha, participou de cursos e começou a dar aula para as amigas. Com o sucesso como professora, largou a faculdade de Direito e migrou para Educação Física. “Então, as aulas foram crescendo. Uma amiga foi chamar uma outra amiga e no ano passado surgiu a oportunidade de abrir um estúdio na WM (academia)”, comemorou.
Hoje, ela tem uma escola chamada Athletic e a intenção é formar instrutores e pessoas para participar de campeonatos fitness. Inicialmente, funcionava uma aula com cinco postes e hoje estão numa outra sala para abrigar oito pessoas por turma. “Inicialmente, as pessoas associam a imagem do Pole Dance com striptease. Mas, durante as aulas, a gente quebra este paradigma. Existe sensualidade, mas também é um exercício que fornece fortalecimento muscular e é uma ginástica mesmo”, disse.
Como começa a aula? Primeiro, a gente tem que fazer um aquecimento no corpo para que a gente não tenha problemas. Depois, Débora ensina a primeira posição que é a forma correta de segurar no poste: braços esticados e sendo um segura para fazer a força e o outro será utilizado para o movimento. O pé tem que ficar sempre em meia ponta e a perna esticada, bem balé mesmo. O primeiro passo foi tentar ensinar o back hook, também conhecido como Bhook, que é um dos passos mais famosos do modo “iniciante”. Botei aspas, porque é muito difícil e por isso ela trabalhou este passo por etapas.
A primeira etapa da tarefa foi fácil, que foi aprender como girar no pole dance, só precisa ser um pouco delicada e saber como finaliza o pé. Depois, veio a segunda etapa, quando a professora nos ensinou uma técnica de como utiliza a perna como um a forma de segurar no poste e por fim tentar levantar as duas pernas e girar, no qual eu consegui levantar e fazer um giro bem troncho mesmo. Porque você precisa ter equilíbrio e força ao mesmo tempo para conseguir deixar as pernas suspensas. Por fim, ela nos ensinou como subir no poste e eu consegui pelo menos ficar alguns segundos.
Assim como todo exercício, a gente faz um alongamento no final da aula.
A medida que comecei a descobrir os passos, comecei a me achar. Realmente a autoestima fica realmente lá em cima, uma das melhores coisas que a prática do pole dance pode trazer às mulheres. Isabel e Roberta Melotto são mãe e filha, respectivamente, e apesar de terem uma experiência na prática de exercício físico, elas contaram que tiveram um pouco de dificuldade, mas adoraram a aula experimental.
“Sempre tive desejo de fazer uma aula. Simplesmente amei fazer, tive certa dificuldades de fazer alguns movimentos e espero voltar para fazer mais aulas, isto porque já tenho experiência com esporte, pois faço pilates e jumping”, comentou Roberta Melotto, que trabalha como professora de Zumba.
Não é um esporte dos mais “tranquilos”, já que exige esforço, dedicação, e a noção de que alguns roxos acompanharão você nessa empreitada, pelo menos no começo. É normal ficar com ele nas regiões nos braços e pernas.
No entanto, é uma ótima forma de exercitar e fugir da chata maromba de academia.
A Débora me mandou algumas fotos treinando Pole Dance, vejam a seguir:
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