É comum ver em filmes americanos e documentários nos Estados Unidos de pessoas fazem caçadas aos animais por diversão, alguns matam aqueles que estão em risco de extinção. Porém, existem pessoas que querem fazer essa atividade nas terras tupiniquins.
O deputado Valdir Colatto é da bancada ruralista de Santa Catarina e filiado ao PMDB. Ele criou um projeto de lei, no ano passado, que quer liberar as caçadas esportivas. Na justificativa do projeto, o deputado alega que a proximidade com os animais silvestres no meio rural traz risco para as pessoas e também para as propriedades e rebanhos, o que torna a caçada uma prática regular que, futuramente, pode vir a ser até mesmo uma fonte de renda.
O projeto também altera a Lei de Crimes Ambientais, para reduzir o agravamento da pena de detenção de seis meses a um ano e multa para quem matar ou capturar animais sem licença, se isso for feito durante o abate profissional. Hoje essa punição é triplicada se ocorrer durante uma caçada.
Propõe ainda a criação de reserva particular própria para caçadas e de criatórios de animais para serem mortos. E prevê também que animais que atacarem propriedades e rebanhos podem ser abatidos se houver um laudo técnico de algum órgão ambiental — o texto não especifica qual — autorizando a caça.
Ainda defende que quer transformar a caçada numa prática social e mesmo como atividade geradora de ganho social e econômico para as populações do meio rural
A boa notícia é começou não foi analisado, nem discutido em nenhuma comissão ou audiência pública. O texto altera o Código de Caça, editado em 1967, que proíbe essa prática em todo o território nacional, salvo em caso de autorização expressa do governo federal, por meio de seus órgãos ambientais.
O projeto de lei, no entanto, já é alvo de protestos de diversas entidades ligadas à proteção dos animais e do meio ambiente expressamente contrárias à caça esportiva.
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