O jovem violoncelista Lucas Barros, da Escola de Música da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), agora faz parte da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, grupo sinfônico criado em 2008, no qual o seu diretor Artístico e regente titular é o maestro Fabio Mechetti.
A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais é administrada pelo Instituto Cultural Filarmônica, entidade privada sem fins lucrativos que possui o título de Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) e é parceira do Governo de Minas Gerais neste projeto. A estruturação e manutenção da Filarmônica de Minas Gerais é viabilizada por um termo de parceria firmado pelo Instituto com a Secretaria de Cultura do Estado de Minas Gerais.
A Filarmônica de Minas pode receber tanto recursos públicos como da iniciativa privada, através das leis de incentivo à cultura ou de doações. Desde seu primeiro ano de atividades, a Orquestra tem como principal financiador o Governo de Minas Gerais, sendo o leque de apoiadores e patrocinadores ampliado a cada temporada.
A gente já falou do jovem quando venceu o concurso internacional David Popper, na Hungria. A competição foi realizada na cidade de Várpalota e reuniu 82 violoncelistas de 24 países.
O nome da premiação é homenagem ao um dos grandes músicos de violoncelo do mundo. Nascido na República Tcheca, porém foi um dos primeiros professores do Conservatório de Budapeste, capital da Hungria, onde ensinou diversos artistas, como Arnold Földesy, Jenő Kerpely, Mici Lukács, Ludwig Lebell e Adolf Schiffer. Além disso, Popper escreveu quatro concertos, nos quais são reproduzidos até hoje. David Popper faleceu em Baden, na Bélgica, no dia 7 de agosto de 1913.
Um dos organizadores do concurso é o violoncelista Czaba Onczay, professor catedrático da Academia Liszt, em Budapeste, e vencedor do Concurso Villa-Lobos, no Rio de Janeiro, em 1976.
Agora, Barros está na lista dos vencedores junto com grandes violoncelistas, como Robert Nagy – Primeiro Violoncelo da Orquestra Filarmônica de Viena – e Andrei Ionut – último vencedor do Prêmio Tchaikovsky.
Nascido em Belo Horizonte, em uma família de músicos, Lucas Barros já se apresentou como solista de orquestras como a Filarmônica de Minas Gerais, a Sinfônica de Minas Gerais, SESI-MG e a Sinfônica da UFRN, atuando junto a maestros como Roberto Tibiriçá, Abel Rocha e André Muniz.
O estudante da escola de música também já se apresentou no Festival Villa-Lobos, no Rio de Janeiro, em 2014, em decorrência do segundo prêmio conquistado no Concurso Internacional de Violoncelo do Rio Cello Encounter, em 2013.
Este não foi o primeiro prêmio que Lucas Barros venceu neste ano. Em janeiro, ele conseguiu uma bolsa na Orquestra Sinfônica de Berlim (DSO). Atualmente, realiza estágio como bolsista do Mozarteum e está finalizando seu curso na EMUFRN, onde atuou, nos últimos anos, como bolsista da Orquestra Sinfônica da UFRN e do grupo UFRN CELLOS.
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