Dia 17 de maio é considerado o Dia da Internet, data estabelecida pela própria Organização das Nações Unidas (ONU) no ano de 2006. A história da internet no Rio Grande do Norte se confunde com o surgimento da mesma nas terras tupiniquins. Os primeiros passos foram no final da década de 80, quando se desenvolveu junto ao meio acadêmico e científico. Antigamente, só as universidades que tinham acesso, com o objetivo de fazer pesquisa.
Tudo começou em 1987 quando a Fundações de Pesquisa do Estado de São Paulo se conectou as instituições dos Estados Unidos. Após conseguirem acesso a redes internacionais, essas instituições incentivaram outras entidades do País a usá-las. As entidades conectavam-se utilizando recursos próprios e pagando à Embratel as tarifas normais pela utilização de circuitos de comunicação de dados.
O critério utilizado para selecionar onde se conectar foi em função da distância.
Um ano depois a Universidade Federal do Rio de Janeiro conseguiu se conectar com a instituição americana UCLA. Em 1990 foi criada a RNP (Rede Nacional de Pesquisa), uma iniciativa do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) cujo objetivo era implantar uma moderna infraestrutura de serviços Internet, de abrangência nacional. No ano de 1992, a velocidade mínima da net era de 9.600 bits por segundo (bps), bem lenta mesmo para os padrões de hoje.
No ano de 1994 chega a internet nas terras potiguares através POP (ponto de presença) oficial da RNP ou um ponto de acesso operado por alguma instituição local e aberto à comunidade de educação e pesquisa na região. Além do RN, outros estados que tiveram este ponto, que foram: Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins.
Somente em maio de 1995 a internet deixou de ser privilégio das universidades e da iniciativa privada para se tornar de acesso público, quando o Ministério das Telecomunicações, em conjunto com o Ministério da Ciência e Tecnologia, começaram atividades para disponibilizar acesso à internet para a população brasileira. Então, foi criado o Comitê Gestor da Internet no Brasil.
O primeiro site a receber o domínio .com.br foi o Canal Vip, um antigo BBS, e o primeiro a receber o IP comercial. Mas no dia 25 de maio daquele ano, o banco Bradesco colocou no ar o primeiro endereço eletrônico comercial de uma empresa privada brasileira.
Depois, sites do Biquini Cavadão, Barão Vermelho e UOL começaram a entrar na internet. Em dois anos, o números de usuários brasileiros era de 1,8 milhões de usuários. Hoje, esse número saltou para 57,2 milhões 38% das pessoas acessam à web diariamente; 10% de quatro a seis vezes por semana; 21% de duas a três vezes por semana; 18% uma vez por semana. Assim, 87% dos internautas brasileiros entram na internet pelo menos uma vez por semana.
Mas qual foi o primeiro site do Rio Grande do Norte? De acordo com o Web Archive, o primeiro site registrado no Rio Grande do Norte era o da antiga Telern, empresa de companhia telefônica do estado do Rio Grande do Norte e fundou sua homepage em 1996.
Neste mesmo período, a Universidade Federal do Rio Grande do Norte também criou o seu próprio website, cujo print mais antigo pode ser conferido a seguir:
Em 1998, surgiram outros sites, como da TV Cabugi, Carnatal, Tribuna do Norte, Diário de Natal, Jornal de Hoje e dentre outros.
Foi a partir deste momento que a internet no Brasil começou a ser utilizada também para a educação, como por exemplo, oferta de cursos virtuais, web conferências sobre temáticas educativas, seminários online, como outros que foram surgindo, como é o exemplo da educação a distancia. Com incentivo do governo várias instituições desenvolveram cursos de formação continuada, cursos de longa duração e até mesmo curso de ensino superior sugiram com o beneficio da utilização da internet.
Desde então o número de provedores que oferecem o serviço e número de usuários que utilizam este recurso aumentam a cada ano.. Hoje, utilizamos internet para tudo, até mesmo para ligar para os parentes e não imaginamos uma vida sem ela.
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