Slackline é um porte no qual uma fita elástica é pendurada de uma extremidade a outra. Esse objeto pode ser pendurado numa árvore, poste ou um andaime. Uma mistura de corda bamba com acrobacia, a atividade consiste em uma pessoa andar nesta linha e fazer várias manobras radicais. Inicialmente, era para ser só uma brincadeira, mas já virou um esporte.
O potiguar Gustavo Ferreira é um dos praticantes do esporte e na próxima semana, no dia 14 de fevereiro, participará do Campeonato Mundial, cuja sede é no Chile, na cidade de Viña del Mar.
Entrevistamos Ferreira, que parte para as terras chilenas neste fim de semana, no Brechando, no qual conta que estava viajando para Fortaleza e andando na praia conheceu o slackline. Lá, ele começou aprender algumas manobras. Algumas foram difíceis no começo, porém determinação e dedicação consegue atingir os objetivos.
“No início foi meio difícil, com determinação fui aprendendo a cair e a evoluir as manobras com os meus tombos. Até hoje eu caio, porque se não cair nunca ia saber como fazer as manobras e aperfeiçoa- las”, relatou.
Veja o vídeo de sua performance a seguir:
A ida para o profissional veio naturalmente, quando foi convidado para uma competição em Fortaleza. Devido ao seu conhecimento de algumas manobras difíceis, ele competiu logo no profissional e a ser reconhecido. “O pessoal começou a comentar que eu tinha um estilo técnico e nas primeiras competições eu nunca consegui competir como iniciante ou mesmo na [categoria] amador. Os organizadores sempre falavam que eu era profissional por conta que eu já tinha técnica e tinha manobras que só os profissionais fazia”, contou.
A ida para o Chile para participar do Campeonato Mundial veio através de uma oportunidade após enviar o vídeo para organização. Ele foi escolhido e ganhou a vaga para representar o Brasil. Entretanto, ele está encontrando dificuldades de conseguir dinheiro para viajar, visto que vai ficar uma semana por lá para participar da competição. Além disso, ele está tentando ainda buscar patrocinadores para que ele possa continuar disputando.
“Um amigo de Minas Gerais vendeu um carro para poder conseguir viajar”, desabafou.
Aqui tem uma vaquinha para ajudar Gustavo e os outros atletas que também estarão neste mundial.
Apesar das atrocidades, ele está esperançoso em fazer uma boa competição. “Espero que Deus abençoe meus passos e de todos e que seja uma ótima competição pra todos e vou conseguir um ótimo resultado”, finalizou.
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