Conta-se nos dedos a existência de bibliotecas públicas existentes na cidade. Apesar da facilidade de baixar livros no computador e a tecnologia digital, como tablets, ajudam na proliferação dos digitais, ainda algumas obras ainda estão nos espaços físicos. Sem contar que muitos usam as bibliotecas para estudar, uma vez que as suas residências não são lugares ideais.
O Governo do Estado, através da Fundação José Augusto (FJA), financia duas bibliotecas públicas, a Câmara Cascudo e Professor Américo de Oliveira. A primeira citada está fechada desde 2011 para uma reforma que está sem previsão de ficar pronta. O problema é que o acervo de 100 mil livros, no qual contém algumas obras raras, está todo encaixado e empoeirado. Não foi tomada alguma atitude para guardar os livros.
O local fica próximo ao colégio Atheneu, na Rua Potengi, no bairro de Petrópolis. O projeto que inclui a restauração e modernização interna do espaço.
Então, resta apenas a Biblioteca localizada na zona Norte, que também é administrada pela FJA.
A Biblioteca está localizada em uma área de 4.500 metros quadrados, e conta com área coberta de 1.650 metros quadrados. Sua estrutura conta com auditório, videoteca, gibiteca e galeria de artes. Tem um acervo de mais de 46.000 volumes. Seu salão infanto-juvenil tem mais de 12,5 mil livros e tem uma média de 100 mil atendimentos anuais.
O que resta das bibliotecas públicas em Natal são aquelas administradas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), como a Biblioteca Central Zila Mamede (BCZM), localizada praticamente no meio do campus universitário.
A BCZM está vinculada à Reitoria, diretamente subordinada ao Reitor. É órgão central executivo, responsável pela administração, planejamento, coordenação e fiscalização das atividades do Sistema de Bibliotecas (SISBI) da universidade. Ou seja, existem outras bibliotecas, chamadas setoriais, que ficam dentro dos setores de aulas ou coordenações do curso. Também é aberta à comunidade.
O local tem, em média, 8 mil metros quadrados contando com o anexo, possui dois auditórios, videotecas, catálogo online, computadores, mesas de estudo, monografiasacervo de revistas e dentre outras coisas.
Fundada em 1959, o nome é homenagem à Zila Mamede, poeta e por muito tempo foi bibliotecária na UFRN. A biblioteca foi batizada com este nome após o falecimento dela em 1985. A parte mais organizada fica no anexo, onde fica o espaço mais moderno da BCZM.
Por enquanto, essas são as únicas bibliotecas acessíveis para população natalense.