Domingo! Dia de ir ao futebol na Arena das Dunas! Na verdade, futebol americano. Bem, foi isso que eu fui fazer, nesse último domingo (2). Isso mesmo, aquele da bola oval marrom, que é mais conhecido pelo público daqui em filmes da sessão da tarde. Foi a primeira partida oficial e profissional de Futebol Americano na Arena das Dunas, estádio de Copa do Mundo com Padrão FIFA.
E eu estava lá, para assistir esse evento como minha diversão de domingo e de outros 1,7 mil espectadores que estavam por lá.
Pela empolgação do evento cheguei bem cedo, meia hora depois dos portões abrirem, isso era um delay de uma hora e meia até o Kick Off. Só lembrando que o texto vai ser cheio de termos em inglês. Então, pude ver todo o aquecimento das equipes, com cerca de no mínimo 50 jogadores. Por quê?
Os times de FA (Futebol Americano) precisa de uma equipe de especialistas em ataque, que são 11 titulares e 11 reservas, mais uma equipe de especialistas em defesa (mais 11 titulares e 11 reservas). Somando tudo já temos 44 jogares, e mais a equipe de especialistas.
Essas horas alguém pode dizer: Como assim? Sim, há mais especialistas, dessa vez chamada de times de especialistas, por serem focados nos free kicks (chutes livres dados em direção a meta, que é “Y”) e os Punts (chutes de retorno para equipe adversário de quando o outro time gasta suas 4 descidas, que são as posses de bola no ataque tendo que percorrer em média 10 jardas para ganhar mais 10 jardas até conseguir fazer o Touch Down, pontuação que vale 6 ou ter que em fim devolver a bola caso não conseguido (passar essas 10 jardas nas quatro posses).
Sim, pararei de enrolar e contarei logo como foi o jogo!
O Bulls demonstrou muito organização em relação a todo entorno do jogo e ao preparo do seu time, mas que faltou na partida. Além disso, enfrentavam uma equipe multi-campeão da divisão nordeste e que já havia ganhado 2015: Brasil Bowl VI (Superliga Nacional) e era conhecida como uma das mais fortes não só da Região.
Saindo toda a expectativa, o jogo histórico para a evolução do futebol americano no Brasil, que conta cada vez com mais fãs, gente que entende e consome o esporte e sobre ele, muito por causa das transmissões da NFL (National Football League, a liga profissional multibilionária dos EUA e a liga esportiva mais rica do Mundo), o jogo em si não foi dos melhores feitos da equipe local, os Bulls Potiguares.
Logo no começo do primeiro quarto, os Espectros mostraram porque eram atuais campeões da conferência Nordeste e também eram um dos times a serem candidatos a ganhar a conferência nacional da BFA (Brasil Futebol Americano, o nome oficial da liga brasileira do esporte) com um TD (touchdown), de retorno do jogador americano Carlos Cox e no segundo o mesmo Cox marcou outro TD, com ainda o espectros marcando um field goal, colocando pouco mais de duas posses de bola.
Os Bulls ainda tentaram reagir com boas corridas dos seus americanos Omar Kharroub e Jason Brown e com isso conseguiram jardas suficiente para tentar um field goal que foi desperdiçados.
Depois disso o que vimos foi um completo massacre, com direito de falhas totais de marcação do Bulls com direito a TD do Quarter Back dos visitantes e ainda no último quarto os espectros convertendo mais dois field goals.
Por fim, os Bulls ainda conseguiram um TD em uma, se não a melhor, melhores jogadas do jogo com lançamento de mais de 20 jardas que resultou em uma ótima corrida, com o time da casa ainda tentando a conversão de dois pontos sem sucesso e com isso finalizando o placar por 6-30 para os Espectros de João Pessoa.
E assim foi o jogo e o meu programa de domingo, ir ao estádio assistir futebol, só que o americano e apesar da derrota do time da casa foi um ótimo divertimento e ainda a felicidade de participar de um evento histórico, para o time, para o Estado e para o Esporte no Brasil.
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