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Uma geladeira literária para os natalenses

Várias cidades brasileiras estão pegando aquelas geladeiras que não sevem mais para sua casa e fazê-las com que tenham outros utensílios, como uma biblioteca. Em Natal, a primeira geladeira surgiu em abril deste ano, no bairro de Nova Descoberta, quando a arquiteta Lorraine Egito trouxe para Natal o projeto chamado Geladeiroteca, que disponibiliza livros e revistas…

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Várias cidades brasileiras estão pegando aquelas geladeiras que não sevem mais para sua casa e fazê-las com que tenham outros utensílios, como uma biblioteca. Em Natal, a primeira geladeira surgiu em abril deste ano, no bairro de Nova Descoberta, quando a arquiteta Lorraine Egito trouxe para Natal o projeto chamado Geladeiroteca, que disponibiliza livros e revistas para que outras possam ler gratuitamente.

A iniciativa surgiu depois que a arquiteta conheceu uma kombi que vendia camisetas na cidade, conforme ela disse para o Fábio Farias, o FF do Apartamento 702. Depois várias pessoas começaram a aderir a mesma ideia e se perpetuar em outros bairros natalenses. Praticamente, uma corrente do bem.

No bairro de Capim Macio, zona Sul da capital potiguar, por exemplo, a Paróquia de Santo Agostinho, que fica na Praça do Conjunto dos Professores, colocou uma geladeiroteca no fundo da igreja, onde os fiéis e até mesmo pessoas que não são fiéis possam pegar os livros ou colocá-los dentro do eletrodoméstico.

Lá possui enciclopédias, livros de inglês, fitas em VHS, Código de Defesa de Consumidor e dentre outras coisas. Sem contar que eles possuem alguns clássicos da literatura.

Só abrir a geladeira, pegar e devolver. Não precisa ser católico para consumir um bom livro/revista.

Vale lembrar que Santo Agostinho foi um dos mais importantes teólogos e filósofos dos primeiros anos do cristianismo, cujas obras foram muito influentes no desenvolvimento do cristianismo e filosofia ocidental.

Confira as fotografias a seguir:

Além da Igreja de Santo Agostinho e o bairro de Nova Descoberta, a Banca Atheneu, no bairro de Petrópolis, também aderiu a ideia, no qual os clientes podem depositar qualquer livro para que as pessoas que estão circulando nas redondezas possam ler.

A ideia surgiu, inicialmente, nos Estados Unidos, no ano de 2009, graças ao projeto “Little Free Library”, no qual em português quer dizer “A Pequena Biblioteca Livre”. De acordo com o projeto, já foram instaladas mais de 15 mil pequenas bibliotecas em 40 países.

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Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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