Recife cria uma central de emprego para transexuais e travestis

Recife cria uma central de emprego para transexuais e travestis

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Muita gente pensa que ser transgênero precisa ter emprego como prostituta ou artista. Mas, sabia que uma travesti pode ser uma excelente vendedora? Porém, precisa de empresários que queiram contratá-las. Sabendo disso, uma jornalista chamada Raissa Embrahim criou neste ano o grupo Monalisa, que surgiu como startup e visa ser uma agência de emprego para transgêneros e transexuais de Recife, vizinha daqui de Natal.

Em pouco tempo, elas já conseguiram colocar várias travestis no mercado de trabalho no Recife, veja esta postagem a seguir:

Além de Raissa, outras pessoas que estão aderindo a iniciativa são Fernanda Almeida (desenvolvedora), Céu Cavancanti (psicóloga) e Mayara Menezes (cientista social).

Monalisa é uma rede para conectar trans e travestis a empresas amigas da visibilidade trans. A empresa também é uma plataforma de compartilhamento de histórias e geração de conteúdo humano de relevância.

Além de ajudar na capacitação profissional, elas atuam no apoio psicológico e capacitação empresarial para que as empresas sejam capazes de construir uma inclusão real, com afeto e respeito.

Elas já participaram do evento Startup Weekend Comunidades em Recife, promovido pelo Google, e ganharam a primeira colocação.  O evento, que aconteceu no mês passado, é  um movimento desenhado por uma rede global de empreendedores que tem a missão de inspirar, educar e capacitar indivíduos, equipes e comunidades na sua trajetória de lançamento de startups.

Essa rede já promoveu eventos em mais de 100 países  e 600 cidades ao redor do mundo. Durante um final de semana, são formados times para compartilhar, validar e desenvolver ideias, além de discutir modelos  de negócio para criação de startups.

O evento aconteceu neste ano.  De acordo com a Associação Nacional de Travestis e Transexuais, 90% das travestis e transexuais estão se prostituindo no Brasil.  Em menos de um mês, as meninas do Monalisa já conseguiram algumas empresas interessadas na iniciativa e 10 travestis que estão interessadas em arrumar um emprego.  A ideia é crescer ainda mais.

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A plataforma digital está prevista para ser lançada ainda neste ano e elas estão correndo atrás de financiamento para que o projeto saia do papel.

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Sobre lara

Jornalista e publicitária formada pela UFRN, começou despretensiosamente com um blog para treinar seu lado repórter e virou sua vitrine. Além disso, é mestranda em psicologia na UnP e ainda é doida o suficiente para começar mestrado em Estudo da Mídia na UFRN. Saiba mais sobre esta brechadora.

Desenho: @umsamurai.



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