O projeto se chama Observatório da Dengue e foi desenvolvido em 2011, pelo Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL) e Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS), ambos órgãos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O projeto é destaque nacional e já teve diversas reportagens na grande imprensa.
O programa, através do Google Maps, sinaliza quais são os locais que tem foco do mosquito e casos da doença espalhados por Natal e em outros estados. A população também pode marcar no mapa e informar para a equipe da central de processamento de dados, que vai repassar para as secretarias municipais e esses órgãos públicos poderão antecipar a criação de políticas públicas para combater a doença.
O objetivo é utilizar novas tecnologias de informação e geoprocessamento para monitorar o foco do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Zika Vírus e chicungunha.
Nesses três anos, o programa evoluiu bastante, pois foi adequado à Organização Mundial de Saúde (OMS) e Organização Pan-Americana de Saúde. Como funciona o programa? Primeiro acesse ao site, que lhe vai fornecer duas opções: denunciar focos do mosquito da dengue ou alguém que está com suspeita da doença.
Clique na opção desejada. Você vai colocar os seus principais dados e marcar no mapa aonde foi que a pessoa está doente ou no canto que tem foco do mosquito. Depois, registrar o endereço, ponto de referência ou anexar uma foto. Com essas informações, a Prefeitura pode mandar um agente de saúde inspecionar o local e, assim, evitar mais uma epidemia.
Natal, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), foi o primeiro município do Rio Grande do Norte a implantar a tecnologia e a partir da semana que vem outras cidades do estado receberão o treinamento para manusear o sistema. A intenção é que outras cidades funcionem da mesma forma que acontece na capital potiguar. Neste ano, outros municípios demonstraram interesse em utilizar esta mesma tecnologia.
As denúncias podem ser realizadas em http://telessaude.ufrn.br/observatoriodadengue/.
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