A noite deste domingo (27) foi marcada por um bonito fenômeno da natureza: o eclipse da Superlua, no qual a última vez que aconteceu foi em 1982. Quer dizer, houve ao mesmo tempo o fenômeno da lua gigante e o eclipse lunar (conhecido como lua sangrenta). A próxima vez que os dois acontecem ao mesmo tempo é só daqui a 18 anos.
A Superlua apareceu no Rio Grande do Norte por volta das 17h30. Já o raro evento começou em torno das 22 horas e terminou na madrugada desta segunda-feira (28).
O nome deste fenômeno é Superlua, porque o satélite natural fica bastante próximo da terra e só acontece quando está na fase cheia. De acordo com a Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), as Superluas acontecem em média uma vez por ano. Este ano já tivemos duas, mas esta foi a mais próxima do planeta.
Isso acontece porque a órbita da lua não é um círculo perfeito, então em alguns pontos de sua órbita ela parece estar mais próxima da Terra. Já o eclipse acontece quando sombra da Terra “tampa” a lua. Logo, o planeta se coloca entre o sol e a lua. Eclipses lunares ocorrem pelo menos duas vezes por ano, só no século 21 vão acontecer 228 eventos desse tipo.
Confira o álbum de fotos produzidas por mim durante a Superlua e o eclipse. Os registros foram feitos nas prais de Pirangi e Cotovelo (ambas localizadas no litoral Sul do Rio Grande do Norte, no município de Parnamirim, Grande Natal), Rota do Sol (estrada que leva ao litoral Sul) e em Natal (nos bairros de Ponta Negra e Capim Macio). Para ver as fotos em uma maior resolução, acesse esta página e depois só clicar nas fotos.
Também teve foto da superlua em Fortaleza
A estudante de fisioterapia da Unifor, Ingrid Trindade, enviou a sua foto do eclipse da superlua, que pode ser conferida a seguir:
Sou Lara Paiva, tenho 31 anos e trabalho como jornalista e publicitária, ambas formações foram na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Atualmente, trabalho com publicidade e assessoria de imprensa, além de fazer mestrado.
Brechando é um blog desenvolvido desde o ano de 2015, onde conta histórias e curiosidades do Rio Grande do Norte por meio do jornalismo gonzo, além de um texto com característica única.