O Coletivo OIÁ é um espaço colaborativo entre grupos ligados a arte e cultura que tem como objetivo o fomento e produção artística. Fica na sede da Fundação Hélio Galvão, no início da Avenida Campos Sales, no bairro de Petrópolis. Por falar na fundação, o local guarda o acervo do historiador Hélio Galvão, que é administrada pelos familiares. A Fundação resiste ao longo de tempo com caráter privado.
Hélio Mamede de Freitas Galvão nasceu no município de Tibau do Sul em 18 de Março de 1916. Foi um dos criadores da Faculdade de Filosofia do Rio Grande do Norte. Até meados da década de 1960 ensinou Pesquisa Social na Escola de Serviço Social; Antropologia Cultural na Faculdade de Filosofia e Sociologia na Faculdade de Ciências Econômicas.
É também conhecido pela divulgação do conhecimento e defesa das manifestações da cultura popular, escrevendo artigos sistematicamente na revista por ele dirigida Bando e em vários periódicos de grande circulação local como A Razão, A Ordem, Diário de Natal, Tribuna do Norte e A República. Também tem artigos em revistas de circulação nacionais: Nordeste e Tradição (ambas de Recife); Boletim do Ministério da Agricultura (Rio de Janeiro) e Revista de Sociologia Política (São Paulo). Por sua atuação cultural reconhecida, Helio Galvão dirigiu a Fundação José Augusto na década de 1960.
Nove de seus quatorze livros foram lançados quando ainda vivo. Outros cinco livros foram lançados depois de sua morte, em outubro de 1981, através da fundação, criada pelos seus filhos, que fica na casa em que viveu com sua família e está a sua biblioteca particular.
Hoje, a casa onde fica o coletivo Oía acontece diversas apresentações culturais, oficinas artísticas, exposições, cafeteria e dentre outras atividades. É ali que acontece shows de algumas bandas potiguares e as apresentações do grupo circense Tropa Trupe.
O coletivo também faz exibições de filmes e realiza a feira multicultural, que apresenta uma variedade de produtos vindos da terra.