Muitos acham estranho quando cito a afirmação de que prefiro pegar um transporte público, carona ou até mesmo andar de bicicleta do que dirigir para um determinado objetivo. Por que estou falando isso? São as faltas de vagas para estacionamento em Natal, que é o assunto muito comum no cotidiano.
Só caminhar ao centro da cidade que facilmente ver um corredor de carros nas laterais. As vias que já são estreitas por natureza, elas ficam mais finas com estes corredores de veículos.
Fui ao centro de Natal e também ao Alecrim, locais comerciais, para resolver alguns problemas. Demorei cerca de 30 minutos para achar uma vaga. Sem contar que umas pessoas param os carros no meio da rua para conversar com aquela pessoa que não via há 02983039283093232 anos.
Estava eu indo em direção à Avenida Rio Branco. E após elaborar um plano mirabolante de achar uma rota que não pegasse tanto engarrafamento ao centro, surge a seguinte pergunta:
– Aonde vou estacionar?
– Acredito que vou tentar estacionar na Rua João Pessoa
– Lotado!
– Vamos para próxima rua, esta é a Princesa Isabel ou Felipe Camarão?
– Felipe Camarão!
– Nossa, está lotado aqui!
Cangueira assumida, eu tentava andar na segunda marcha e de forma mais devagar possível para não destruir os enormes retrovisores dos carros mais novos (algo muito comum em acontecer na cidade). Toda esquina que vinha no centro só via a placa de “proibido estacionar” ou “proibido parar e estacionar”. Isto já estava me deixando um pouco irritada.
Pelo menos estacionei em um canto adequado, sem atrapalhar o trânsito ou algo do tipo. Entretanto, existem pessoas que acham os “donos da rua”. Eles ficam estacionando nas esquinas das ruas, nos lugares proibidos ou nas vagas destinadas aos idosos e às pessoas com deficiência física. Às vezes temos uma sorte de encontrar um flanelinha legal que fornece uma dica para encontrar aquele local maroto para estacionar.
Quando trabalhava num jornal da cidade, que fica localizado em Petrópolis, tinha que chegar o mais cedo possível, pois se chegasse uns 10 minutos atrasadas, eu não encontrava nenhuma vaga. O local era perto de três hospitais, um monte de clínica e prédios comerciais. Perdi as contas de quantas vezes estacionei o carro na rua lateral.
Uma das opções para são os estacionamentos privados, que cobram no mínimo cinco reais por hora e ás vezes é tão lotado quanto colocar na rua.
Tentaram várias formas de melhorar os estacionamentos da cidade. Quando era pequena, a prefeitura colocou umas máquinas de estacionamento parecida com aquelas existentes nos Estados Unidos, porém as coisas não deram muito certo nas terras natalenses.
Uma das soluções propostas seria estimular as pessoas usarem o transporte público na cidade, uma vez que todos os ônibus param nestes dois bairros ou usar prédios destruídos ou abandonados para edifícios garagens.
Já tiveram problemas para estacionar em Natal?