Muitos consideram Jair Bolsonaro considerado o priomeiro presidente da República da ala protestante. Entretanto, o Café Filho, o único potiguar que assumiu a presidência da República, cresceu na Igreja Presbiteriana. Além disso, vamos contar o lado religioso do político a seguir. Café Filho foi criado numa família Presbiteriana. Seu pai foi presbítero na Igreja que existe até hoje por trás da Prefeitura do Natal.
Alguns historiadores ainda comentam que a infância do potiguar era frequentar os cultos e a Escola Dominical. No ano de 1910, a família decidiu migrar para a Igreja Presbiteriana Independente do Brasil, segunda Igreja evangélica mais antiga da capital, foi fundada em 20 de abril de 1911.
Em 1912, o pai de Café Filho assumiu a unidade do Alecrim, com a finalidade de demonstrar compromisso com a Igreja. Em 1913, foi designado representante da igreja no presbitério, o primeiro na história da instituição em Natal. Foi também o primeiro tesoureiro da igreja, em 1914, revelando assim o grau de envolvimento da família Café na vida da igreja.
Vida política
Além de dedicar ao presbiterianismo, ele trabalhou como jornalista e político. Esteve exilado na Argentina por criticar ao Estado Novo e a Igreja Católica, fazendo com que Vargas relutasse Filho no que seria seu último mandato.
Mesmo assim, o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) formalizou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o seu nome como vice.
Em novembro de 1955 foi afastado da presidência por motivos de saúde, assumindo em seu lugar o presidente da Câmara, Carlos Luz, deposto logo em seguida por tentar impedir a posse do presidente eleito Juscelino Kubitschek. Café Filho apoiava o candidato general Juarez Távora, opositor de JK.
O segundo evangélico na presidência do Brasil, portanto, foi Ernesto Geisel, que era membro da Igreja Luterana, no qual prometeu uma abertura do poder lenta e gradual. Foi o penúltimo presidente da Ditadura Militar.
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