Brechando/Curiosidades / Tijolos potiguares que são bons para meio-ambiente

Tijolos potiguares que são bons para meio-ambiente

tijolos potiguares

Uma pesquisa potiguar desenvolveu tijolos potiguares durante pesquisa sobre resíduos sólidos que são descartados inadequadamente, danificando cada vez mais o lençol freático. Isso veio, contudo, a partir de grupo de pesquisadores do Rio Grande do Norte que foram pesquisar solos que são bons para obra. Eles viram que a manipueira, um líquido proveniente da produção…

Compartilhe:

Uma pesquisa potiguar desenvolveu tijolos potiguares durante pesquisa sobre resíduos sólidos que são descartados inadequadamente, danificando cada vez mais o lençol freático. Isso veio, contudo, a partir de grupo de pesquisadores do Rio Grande do Norte que foram pesquisar solos que são bons para obra.

Eles viram que a manipueira, um líquido proveniente da produção de mandioca que oferece riscos aos lençóis freáticos, descartado inadequadamente na produção de farinha, contendo elevada carga de ácido cianídrico prejudicando o lençol freático.

Apesar de nocivo, eles perceberam que o cianeto exposto ao ambiente acima dos 20°C já é suficiente para que evapore. Além disso, a manipueira do Rio Grande do Norte é mais suave. Por isso, eles perceberam que pode fazer com que o material fosse transformado em tijolos.

Sem contar que o líquido substitui a água no processo de hidratação do cimento e fazendo que mais resistência. A manipueira também serve para combater pragas, como formigas e insetos.

Além da manipueira, eles perceberam que a scheelita, aquela extraída em Currais Novos, quando unido ao pó de pedra e manipueira, promove um melhor empacotamento das partículas nos tijolos, tornado o material resultante mais maleável e de fácil manuseio.

É mais benéfico ao meio ambiente, uma vez que os tijolos convencionais que durante a sua fabricação libera gases tóxicos.

Como está a fase da pesquisa

Esses tijolos potiguares ecologicamente corretos fazem parte, portanto, do estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) também conta com pesquisadores da Paraíba e tem como objetivo reaproveitar e valorizar resíduos como a manipueira, scheelita e o pó de pedra, resíduos próprios do território potiguar, de modo a desenvolver materiais sustentáveis ideais para as condições climáticas da região, gerando menos gastos e menos danos ao meio ambiente.

Para pôr em prática o trabalho da equipe, quatro casinhas foram construídas para confirmar a durabilidade dos materiais no estacionamento do CT. A primeira delas foi feita com argamassa de resíduo de scheelita, manipueira e aglomerante (cimento), a segunda com o bloco de adobe de manipueira com solo, sem cimento, cuja resistência é obtida com a compactação, a terceira de alvenaria convencional e a quarta feita de cimento e resíduo, sem a presença do solo.

Essas micro-casas estão dentro do campus da UFRN, em Natal.

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

Clique aqui para saber mais.

Arquivos

Chuva de palavras

Alecrim Arte banda Brechando Brechando Vlog Campus Party carnaval Cidade Cidade Alta Cidades cinema Covid-19 Cultura curiosidades Dosol entrevista Evento eventos Exposição feminismo Festival filme filmes Historia lgbt livro Mada mossoró Mudanças Mulher Música Natal pesquisa Peça potiguar projeto Quarentena Ribeira Rio Grande do Norte RN Rolé Show Teatro UFRN ônibus