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Frida comemora aniversário e Natal tem exposição virtual

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Nesta semana, a Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón, mais conhecida como Frida Kahlo, completaria 113  anos. Hoje, sua imagem está na cultura pop e virou uma importante referência no feminismo na América Latina. Mas, para que ela fosse respeitada, tanto na sua arte como pessoa, teve que sofrer bastante, no qual falaremos no final…

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Nesta semana, a Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón, mais conhecida como Frida Kahlo, completaria 113  anos. Hoje, sua imagem está na cultura pop e virou uma importante referência no feminismo na América Latina. Mas, para que ela fosse respeitada, tanto na sua arte como pessoa, teve que sofrer bastante, no qual falaremos no final desta postagem.

Hoje, ela não deixa somente a arte, no qual inspira na pintura, no artesanato, na decoração, moda, no cinema e em tantas outras formas de expressão.

Há quatro anos, o Estúdio Carlota, criado por Carla Nogueira, se junta com artistas locais para participar da IV Mostra Frida Kahlo do RN, no qual em 2020 será feito totalmente online. Foram registradas 35 inscrições em oito dias de inscrições feitas pela internet.

A mostra começará na próxima sexta-feira (10) e vai até o dia 31 de julho.

As marcas que participarão são: Janine Artesanato, Tilim Artes, Ateliê Sérgio Medeiros, Madah,Objetos com Arte, Armário de Vanessa, Firmão, Artefique, Plurall Ateliê, Mandalena Arte Amor, Lulu Arteira, Ateliê Blondin, Ateliê Jackie Monteiro, Pedro Pereira, Humberto Kalango, Sonho de papel, Charline Ribas, Julia Britto Arts d’Casa, Rosa de Papel, Tapioca Kids, DrinkArte, Cláudia Vilar Doces, Bonecas De Pano, Gueorguia e Cerveja Perversa.

Sobre a Exposição

Realizada há quatros anos de forma presencial, no estacionamento do estúdio, a mostra teve que ser reinventada com o contexto da pandemia.

“A Mostra é esperada pelos expositores com muita ansiedade, e neste contexto que estamos vivendo, se faz ainda mais necessário fomentar o trabalho dos artesãos potiguares, que estão passando dificuldades, por isso, decidimos criar este novo formato de feira totalmente virtual. É algo novo para a gente, mas estamos com expectativas muito positivas para esta edição”, declara Carla em release enviado à imprensa.

Mas, como será feita uma exposição? Durante o período da Mostra Frida Kahlo do RN serão realizadas lives que falam sobre o universo da artista mexicana e também como ela é referência até os dias de hoje. Também haverá leitura do Diário de Frida com o Insurgências Poéticas. Todas as informações podem ser vistas no perfil do estúdio @estudiocarlota no Instagram, ou na página Estúdio Carlota no Facebook.

Sobre a Frida Kahlo

Frida Kahlo nasceu no dia 06 de julho de 1907, na cidade de Coyoacán, no México. Com uma vida marcada por paixões, dor, sofrimento e perseverança, mas deixou o mundo com as cores vibrantes e a energia do povo mexicano em suas roupas, adereços e pinturas.

Seu drama começou aos seis anos, quando contraiu poliomielite, deixando sequela em uma das pernas, no qual começou a usar as suas longas e chamativas saias. Para superar a limitação da poliomielite, Frida praticava esportes até então considerados masculinos, como futebol, lutas e natação. Além disso, por intermédio da família, começou a se interessar em fotografia e pintura.

Com parte da infância vivida entre tiroteios e disputas entre camponeses na Revolução Mexicana de 1910, Frida denominava-se como “filha da revolução”. Já sua adolescência foi em meio às festas populares e a uma efervescência cultural que chegava ao México.

O momento crucial para a vida e a arte de Frida veio quando ela tinha 18 anos. Um caminhão bateu no bonde em que Frida estava, acidente no qual uma barra de ferro atravessou seu corpo, atingindo a barriga e a pelve da jovem.

Esse acidente deixou Frida acamada. Passando por mais de 30 cirurgias, a mexicana achou na pintura um modo de passar o tempo e expressar seus sentimentos.

Desejava ser mãe, mas sofreu três abortos espontâneos por causa das perfurações que teve no acidente. A pintora carregava para as telas o sofrimento em não poder levar uma gestação adiante, como é o caso do quadro “Hospital Henry Ford”.

Com problemas em seu casamento com Diego Rivera, resultando em várias idas e vindas Em 1953, o estado de saúde da pintora agravou-se.

Sua arte

Pintava autorretratos com base na visão que tinha a partir de um espelho em sua cama, pois dizia que queria pintar o que via com os próprios olhos, ou seja, algo que ela conhecia totalmente.

Frida trouxe para as artes algo que até então não era abordado pelos pintores: as questões íntimas femininas. Abortos, partos e feminicídio foram alguns dos assuntos presentes em suas obras.

Frida chamou a atenção pela peculiaridade de seu visual. Sempre manteve suas sobrancelhas grossas e marcantes, abusava das cores e estampas florais e étnicas em seu vestuário, usava grandes bijuterias de influência mexicana, além de levar consigo a atmosfera do México em seus móveis, enfeites e demais objetos, independentemente do local onde fosse morar.

Essa excentricidade de Frida fazia com que ela fosse uma mulher notada por todos, deixando-a no centro das atenções. No entanto, o mesmo artifício para ser marcante também era usado para encobrir sua fragilidade física. As roupas coloridas e amplas tapavam as diversas cicatrizes e também a perna da qual mancava.

A memória de Frida Kahlo está presente em livros, filme e outras obras, além de estar viva no imaginário popular. A casa em que cresceu e viveu a maior parte de sua vida, a chamada “Casa Azul”, foi transformada no Museu Frida Kahlo em 1958.

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Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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