A arte urbana pode ser considerada para alguns um momento único de expor os seus talentos e mostrar as inquietudes através de placas e muros que estão espalhados nas grandes cidades. Uma simples placa enferrujada pode virar um registro de uma pessoa. Uma simples assinatura pode ser desenhada. Muitas pessoas, modificam as placas de trânsito para gravar o seu nome, uma forma de dizer que é a favor da legalização da maconha, mostrar o seu amor ou protestar contra as pessoas que ainda comem carne de animais.
Se eles são vândalos? Eu não sei, visto que é uma referência ao povo germânico que invadiu, durante o período romano, promovendo devastação, a Hispânia e o Norte da África, onde fundou um reino. Na época, Roma chamava os povos que não falavam nem grego e muito menos de latim em bárbaros.
Em 1794, o deputado do terceiro estado, o bispo francês Henri Gregórie, foi encarregado de escrever relatórios para enviar à assembleia. “Nesses relatórios, ele lista as depredações ocorridas pelos levantes populares, mas também causado pelo calor do exército republicano. E ele classifica esse fato como atos de vandalismo, ações de vandalismo. Esse termo associado à depredação surge pela primeira vez de forma escrita a partir daí.
Após este momento de digressão, a seguir vem alguns registros destas placas que são modificadas. Veja a seguir:
Fotos: Lara Paiva
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