Faz um ano que o David Bowie nos deixou e apenas temos lembranças de seus diversos estilos e de suas canções. No Brasil, surgiram várias homenagens, inclusive um bloco de carnaval em Olinda, Pernambuco. Sabendo disso, a Pinote Produções, que é fã do Camaleão do Rock, fará, no próximo mês, uma festa em homenagem ao inglês, intitulada de “De Bowie – A Festa”.
O evento terá discotecagem, exposição visual, sorteio de brindes e muito mais. O local está marcado para acontecer no dia 29 de julho, no El Rock, antigo Hell’s Pub.
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Sobre David Bowie
David Bowie era o nome de David Robert Jones, que se tornou uma importante figura na música popular há cinco décadas e é considerado um dos músicos populares mais inovadores e ainda influentes de todos os tempos, sobretudo por seu trabalho nas décadas de 1970 e 1980, além de ser distinguido por um vocal característico e pela profundidade intelectual de sua obra.
Embora desde cedo tenha realizado o álbum David Bowie e diversas canções, Bowie só chamou a atenção do público em 1969, quando a canção “Space Oddity” alcançou o quinto lugar no UK Singles Chart. Após um período de três anos de experimentação, que incluem a realização de dois significativos e influentes álbuns, “The Man Who Sold the World” (1970) e “Hunky Dory” (1971), ele retorna em 1972 durante a era glam rock com um alter ego extravagante e andrógino chamado Ziggy Stardust, sustentado pelo sucesso de “Starman” e do aclamado álbum “The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders from Mars”. Seu impacto na época foi um dos maiores cultos já criados na cultura popular.
Em 1973, o disco Aladdin Sane levou Ziggy aos EUA. A vida curta da persona revelaria apenas uma das muitas facetas de uma carreira marcada pela reinvenção contínua, pela inovação musical e pela apresentação visual.
Em 1974, o álbum Diamond Dogs previa, com seu som e sua temática caótica, a revolução punk que surgiria anos depois. No ano seguinte, Bowie finalmente conseguiu seu primeiro grande sucesso em território americano com a canção “Fame”, em co-autoria com John Lennon, do álbum “Young Americans”.
Nessa etapa, a carreira musical de Bowie se renovou e seguiu novos rumos. Após a criação de uma nova persona, Thin White Duke, apresentada no aclamado “Station to Station” (1976), que traz um Bowie interessado em misticismo, Cabala e Nazismo, chegando a ser preso por conta disso.
Logo após esse período questionador e bizarro, surge a trilogia de Berlin, com os álbuns “Low”, “Heroes” e “Lodger”. Chegou os anos 80 e veio a canção “Under Pressure”, parceria bem sucedida com o Queen e os álbuns “Scary Monsters” e “Just Dance”. Achando que ele iria se acomodar, ele criou uma banda chamada Tin Machine.
Na década seguinte, ele começa a experimentar a música industrial, eletrônica e contemporânea. Seu último álbum de inéditas foi por muito tempo “Reality”, uma mistura de melancolia e humor, suportado pela A Reality Tour de 2003–2004. Após um período de quase dez anos em hiato, divulga “The Next Day” em 2013 e recebe boas avaliações da crítica e público. Após comemorar cinquenta anos de carreira, o cantor produziu seu último trabalho ainda vivo, o álbum “Blackstar” (2016), lançado dias antes de sua morte.
De fato, grande é sua influência no mundo da música entre artistas e bandas mais antigas e a nova geração, além de ter auxiliado movimentos como a libertação gay e a recriação de uma nova juventude independente, introduziu novos modos de se vestir na cena musical e tem uma carreira prestigiada no cinema, como a sua participação no filme “Labirinto”.
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