O prefeito Carlos Eduardo admitiu em entrevista na TV Câmara desta quinta-feira (27) que o Teatro Municipal Sandoval Wanderley será demolido e em seu lugar um outro teatro municipal será construído no bairro da Ribeira. Veja a entrevista completa do prefeito a seguir:
Com apoio da Fecomércio, o terreno foi vendido vai se transformar em um shopping no bairro do Alecrim. De acordo com os portais locais, o shopping terá sete pavimentos e as obras devem começar no segundo semestre deste ano, com meta de entrega da edificação para o final de 2018. O novo centro comercial, que pertence ao Grupo 25 – empresa com atuação no comércio da capital paulista – será feito todo em estrutura metálica, climatizado e com um projeto valorizando os fundamentos da sustentabilidade.
Entre as lojas que farão parte deste novo empreendimento, algumas já estão confirmadas, como Hering, Taco, Sacolão, Ótica Diniz e a loja de departamentos Rio Center estarão no time do mall. Além de uma rede de Fast Food. Veja o infográfico que falamos do blog:
Em fevereiro de 2014, um ano após ter tomado posse do primeiro mandato pós-Micarla de Sousa, o prefeito Carlos Eduardo e o secretário de cultura, Dácio Galvão, participaram de uma reunião da Rede Potiguar de Teatro, no qual receberam em mãos a carta-manifesto da Rede Potiguar de Teatro com o conteúdo centrado na necessidade de políticas públicas continuadas para o teatro potiguar, com ações fomentadas que visem montagem, criação no eixo da pesquisa e formação, articulação, circulação e manutenção de produções locais.
O encontro foi de suma importância para manter o diálogo direto e acessível dos artistas com o atual gestor da cidade. Na ocasião, Carlos Eduardo manteve um discurso linear com ênfase na construção de novos espaços, como o teatro na Zona Norte da cidade e falou sobre processos de revitalização de espaços, como o Teatro Municipal Sandoval Wanderley no Alecrim e a continuidade do “Natal Em Cena” (edital que propiciou novos espetáculos como o “Natal: Encruzilhada do Mundo” e “A Estrada ou O Milagre da Fé”).
Durante o debate, foi enfatizado por diversos artistas as necessidades que a cultura potiguar enfrenta, sobretudo no que se refere ao fomento contínuo em suas práticas e enfatizado a importância da arte como um campo de intercessão político e social.
Três anos se passaram e o teatro potiguar está com problemas. No ano passado, a primeira medida de sua gestão após o recesso foi o veto total da reforma do teatro aprovada e prevista na Lei Orçamentária Anual do Município de 2015.
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