Vou colocar esta música aqui como incentivo:
Brincadeiras a parte, vai dar tudo certo. Quero falar isso no dia 7 de abril, dia do jornalista. O jornalismo está mais vivo do que nunca, assim como o pop da cantora Lady Gaga. Dizem que ele está morrendo na internet, mas acredito que ele está aperfeiçoando e tentando procurar melhores mecanismos para informar, por isso hoje existe a Vice, o BuzzFeed e diversas páginas interativas que mostram que pode inovar o jornalismo.
O impresso pode até morrer, mas acredito que no fundo tem chance de se inovar e poder integrar de verdade com internet, fazendo uma ponte de ligação uma com a outra, como o Henry Jenkins (que li durante as aulas Taciana Burgos e Erika Zuza na UFRN) aponta. Mas para isso acontecer basta que o empresário saia da zona de conforto e estimule os jornalistas a fazerem o mesmo.
O rádio já conseguiu se reinventar com os seus podcasts e webrádio. A televisão está mudando aos poucos a forma de fazer programas, principalmente com o advento de serviços via streaming. Portanto, eu acredito que o jornal possa se arranjar.
Essas mudanças no jornalismo ajudaram a criar outras áreas para nós, como o social media, blogueiro, gerenciador de crises de imagem, um profissional de media training, youtuber, criar uma própria editora, fazer site e dentre outras atividades. Calma, meu amigo, você pode escolher outras coisas além da tradicional redação e assessoria de imprensa de repartição pública. Mas, isso não quer dizer, que você não precisa se aperfeiçoar, pois nestas áreas citadas precisa de muito estudo, principalmente para ajudar a criar conteúdos inteligentes e que atraem as pessoas.
Sim, jornalista estão cada vez mais forçados a sair da zona de conforto, se aperfeiçoar…Não sabemos quais serão as mudanças na Comunicação Social nos próximos três meses, enquanto os conhecedores da tecnologia já estão planejando o que vamos fazer daqui a 10 anos.
Achava que após a saída no estágio de uma redação de jornalismo, a minha vida seria um fracasso, principalmente pelo fato de ter recusado um super estágio em um jornal da cidade, por achar que não era o momento certo e estava com medo de sair da zona de conforto. Mas, esse “arrependimento” me ensinou que devo sempre sair do conforto quando as coisas precisam de mudanças.
Mas durante os 30 dias de aviso prévio do último estágio tive a ideia de criar o Brechando e vi que poderia criar o meu próprio emprego, fazer as mesmas coisas que fazia nas redações (até os mesmos estresses) e até buscar criar coisas que queria colocar nas reportagens enquanto trabalhava, mas o editor sempre dizia: “Não rende matéria”.
Com o blog, eu aprendi que Natal tem histórias para serem contadas e que estão escondidas em algum lugar, fiz amizades com as mais variadas pessoas e cada texto que coloco aqui sempre traz uma lição para os brecheiros e para mim.
Mas, ao mesmo tempo, descobri que posso estimular as outras pessoas a fazer coisas novas e isso me fez a querer estudar mais, fazer especialização em mídias sociais. Foi assim que consegui os meus freelas e há dois meses estou trabalhando numa agência de publicidade. Para a comunicação social está cada vez mais viva precisa ter esta ligação entre publicitários, jornalistas, relações públicas e radialistas em todos os meios de trabalho.
Muita gente me pergunta se sou a favor da obrigatoriedade do diploma? Eu sempre respondo: “Sou a favor da obrigatoriedade do diploma de comunicação social, independente da habilitação, pois ultimamente nenhuma área da comunicação está mais delimitada, todos os profissionais tem que saber um pouco de tudo. Um radialista, por exemplo, tem que saber coisas do jornalismo e vice-versa. Por isso sou contra a separação das habilitações, propostas pelo Ministério da Educação”.
Se você está desempregado, procure se especializar, estudar e buscar novas ferramentas para o seu trabalho. Lembre-se a internet pode ser o seu portfólio e a renda para sua família. Não é um trabalho fácil, claro, mas ver a coisa crescer, lhe ajuda a sentir útil e fico feliz em continuar trabalhando na área que mais amo: comunicação social.
Se não é internet, faça um panfleto ou um jornaleco para a comunidade aonde vive. Faça com que as pessoas tenham comunicação ou informação. Vai bater na porta do empresário que precisa fazer uma boa comunicação entre patrão e funcionários e com o público externo. Saia da sua zona de conforto, que vai dar tudo certo!
Lembre-se a vida não é um manual de redação da Folha de S. Paulo.
Feliz dia do jornalista!
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