Natal estava cheio de compromissos no fim de semana, estava difícil de escolher. Alguns estavam lotados de natalenses e outros vazios, que dava uma pena. Uma das iniciativas que não deu tanta gente foi a atividade na Avenida Duque de Caxias, interditada até o largo do Teatro Alberto Maranhão (TAM) com a finalidade de receber diversas atividades de entretenimento.
Desde as 15 horas o local estava interditado, porém só pude chegar às 18 horas deste domingo (29). Quando estacionei o carro, eu vi que uma família estava chegando igual comigo. Então, nós começamos a andar pela parte bloqueada e ficamos frustrados. A expectativa era para ficar tão lotado quanto o projeto da Via Costeira (o Governo do Estado nos domingos interdita a via para os natalenses), porém só tinha umas 300 pessoas.
A via fica no bairro da Ribeira, onde surgiu a parte urbana da cidade e a intenção era estimular os moradores da capital potiguar a valorizar a história do Natal. A atividade faz parte de um projeto da Prefeitura do Natal, chamado “Se Essa Rua Fosse Minha…”.
A primeira edição da iniciativa foi realizada no próximo domingo (29), no reduto histórico e boêmio da cidade. Vale lembrar que a Ribeira é o segundo bairro menos populoso de Natal, 2.254 habitantes, de acordo com estimativa do IBGE de 2013.
A Avenida Duque de Caxias foi escolhida como foco na primeira edição do projeto por acolher ao longo de sua extensão prédios históricos e de relevância cultural, o que facilita a execução das atividades programadas. A atividade fazia parte da revitalização do bairro.
O projeto-piloto é coordenado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) e pelo Grupo para Projetos Estruturantes da Ribeira e Entorno (Coopere), contando ainda com o apoio de outras secretarias da Prefeitura.
O quadrilátero lateral do teatro foi bloqueado para a passagem de carros, das 15 até às 21 horas, para que o espaço dê lugar a atividades como caminhada, patinação, ciclismo e skatismo. Também tinha uma tenda composta por alguns órgãos da Prefeitura mostrando quais são as suas funções e objetivos, além de trazer alguns objetos para realização de demonstrações.
A pouca quantidade de pessoas era composta por família com crianças pequenas, alguns funcionários do Município, ciclistas e gente que era fã dos foodtrucks da cidade.
“Nossa, eu esperava que tivesse mais gente aqui, porque o bairro da Ribeira é bem legal e o povo gosta das festas que rolam por aqui”, disse uma das vendedoras de um foodtruck quando estava por lá.
Uma das coisas legais que tinha dentro do evento era exposição de carros antigos, trazida por alguns colecionadores da cidade. O local estava no meio da praça Augusto Severo fazendo com que os garotos ficassem loucos ao vê-los. Eram tão bonitos e bem cuidados que pareciam ser de brinquedos.
Outras ações foram as apresentações artísticas e culturais, serviços de saúde (estavam fazendo teste de HIV, lembrar que 01 de dezembro é dia de combate contra a AIDS), oficinas de beleza, feirinha de artesanato, corte de cabelo masculino, avaliação física (massa e estatura corporal), ginástica laboral, aulas de zumba e outros ritmos.
Após a aula de zumba, houve um concerto com um trio sanfoneiro chamado “Forró Mirim”, que animou uma plateia que estava presente e pôde dançar agarradinho.
Os investimentos de R$ 790 milhões naquele que foi o berço comercial e boêmio da capital do Rio Grande do Norte.
Confira o álbum completo a seguir:
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