Saiu recentemente no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) sobre as residências nos estados brasileiros. Claro que fui analisar a situação das moradias do Rio Grande do Norte. Existem 1,071 milhões de casas para uma população de mais de três milhões de habitantes.
Quando se pensa em distribuição de água os dados mostram que 984 mil residências possui água encanada, uma porcentagem de 91%, sendo que 922 mil desta distribuição é realizada pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern).
Apesar do Governo do Estado está realizando inúmeras obras de saneamento básico em Natal, a parte do esgotamento sanitário ainda é frágil. Das 1,053 milhões de casas que tem uma rede de esgoto, apenas 230 mil são coletados por uma rede coletora e 328 mil ainda utilizam fossas rudimentares.
Sabia que 18 mil casas ainda não tem banheiro? Sim, o IBGE ainda constatou isso e que mil residências não tem iluminação elétrica.
Saneamento básico é a atividade relacionada com o abastecimento de água potável, o manejo de água pluvial, a coleta e tratamento de esgoto, a limpeza urbana, o manejo de resíduos sólidos e o controle de pragas e qualquer tipo de agente patogênico, visando à saúde das comunidades. Natal tem 36% da área urbana saneada.
Neste momento, alguns bairros da capital potiguar estão passando por uma obra da Caern no qual promete deixar a cidade 100% saneada.
O investimento da gestão estadual é de R$ 504 milhões, dos quais R$ 293,7 milhões estão destinados para a Zona Norte, que no momento só possui 3% de cobertura de esgoto e R$ 210,2 milhões na Zona Sul. A intenção é deixar a cidade ficar totalmente saneada até maio do ano de 2017.
A obra já tem um total de 110 quilômetros de tubulação instaladas, sendo que 56 km na zona Sul e o restante na zona Norte. Até o final do ano tem a intenção de colocar 200 quilômetros.
Outros dados sobre as residências do RN
Como foi falado anteriormente, o Rio Grande do Norte possui ao todo 1.071.000 domicílios particulares, sendo que 830 mil são na zona Urbana. 347 mil residentes vivem de 1 a dois salários mínimos. Entretanto, o rendimento médio mensal da casa na maioria dos potiguares é de R$ 2178.
O IBGE constatou que 13 mil famílias vivem acima de 20 salários mínimos e os gastos na casa é de mais 18 mil reais. Ou seja, quanto maior o rendimento familiar, mais gastos a família terá.
Dessas residências, apenas 793 mil são próprios, 89 mil cedidos e 762 mil moram em casas. A pesquisa também constatou a quantidade de eletrodomésticos na casa. Foram perguntados se eles tinham fogão, filtro de água, rádio, televisão (em cores ou não), geladeira, freezer e máquina de lavar roupa.
Das 1.061.000 casas que foram analisadas tem fogão, 245 mil tinham filtro d’água, 695 mil tinha rádio, 1.048.000 tem geladeira e 1.052.000 tem televisão, no qual três mil ainda admitiram que possuem televisão em preto e branco.
Além disso, cinco mil pessoas admitiram que não possuíam rendimento fixo, mas quatro mil tinham fogão, filtro d’água, televisão e geladeira. Pesquisadores ainda analisaram se as casas tinham computador e telefone. As casas pesquisadas mostram que 396 mil tinham computadores, mas 346 mil tinham acesso à internet.
Um fato curioso é que dos 984 mil casas com telefones, apenas 148 mil tinham telefones celulares e fixos, seis mil apenas fixo e 830 mil tinham apenas o celular.
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