O cajueiro é uma planta originária da região Nordeste. Seu fruto é a castanha de caju e ainda existe um pedúnculo maior, macio, piriforme, também comestível, de cor alaranjada ou avermelhada; no qual é geralmente confundido como fruto. Geralmente, as pessoas utilizam este pedúnculo para fazer doces, bolos, geleias e sucos.
Existem dois tipos de cajueiro: anão, com quatro metros de altura, e o comum ou conhecido como gigante, alcançando 12 metros de altura.
Algumas plantas podem alcançar muito mais que isso. É o caso do Cajueiro de Pirangi, que fica na praia de mesmo nome, no município de Parnamirim. A árvore cobre uma área de aproximadamente 8500 metros quadrados,com um perímetro de aproximadamente 500 m e produz cerca de 70 a 80 mil cajus na safra, o equivalente a 2,5 toneladas. Seu tamanho equivale a 70 plantas do mesmo porte.
Detalhe: ele continua crescendo por causa de uma anomalia genética. Em 1994, o cajueiro entrou para o Guiness Book, o livro dos recordes. A sua soberania está ameaçada, pois um cajueiro localizado no estado do Piauí, na cidade de Cajueiro da Praia se considera maior que o potiguar. O governo do estado do Piauí já iniciou estudos para comprovar seu real tamanho e que o cajueiro é formado por um único pé.
O local é aberto para visitação aos turistas, onde possui um mirante que pode ter uma bela vista da praia e também ver o cajueiro por cima.
Em vez de crescer para cima, os galhos da árvore crescem para os lados; com o tempo, por causa do próprio peso, os galhos tendem a se curvar para baixo, até alcançar o solo e começam a criar raízes. Então, eles passam a crescer novamente, como se fossem troncos de uma outra árvore. A repetição desse processo causa a impressão de que existem vários cajueiros, mas na realidade trata-se de dois cajueiros.
Teria sido plantado em 1888 por um pescador chamado Luís Inácio de Oliveira; o pescador morreu, com 93 anos de idade, sob as sombras do cajueiro.
A planta ainda está envolvida em mais outra polêmica. Como ele continua crescendo, alguns galhos estão invadindo a pista de acesso às praias do Litoral Sul, causando um grande congestionamento, principalmente no período de veraneio. Alguns acham que esta deveria ser podada para melhorar. Outros moradores que tem suas casas próxima ao cajueiro temem que a árvore avance em direção às residências.
Há também os que são contra, pois defendem que o cajueiro possa ter comportamento inesperado e morrer com a poda, causando prejuízos a natureza e ao turismo do estado. Em 15 de dezembro de 2012, foi inaugurado um caramanchão ao longo da Av. Dep. Márcio Marinho, que irá fazer com que os galhos da árvore fiquem suspensos por cima da avenida.
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