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Engenho de Cunhaú: onde começou os mártires

Engenho de Cunhaú fica em Canguaretama e aconteceu um dos mártires que foram canonizados e feriado. Saiba mais no Brechando!

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03 de outubro foi feriado do mártires. Como começou? O massacre aconteceu no dia 16 de julho de 1645, durante a celebração a Santa Missa dominical, na Capela de Nossa Senhora das Candeias. Fica no Engenho de Cunhaú, no atual município de Canguaretama (RN). Foi o primeiro engenho construído na capitania do Rio Grande. Local foi palco de uma disputa territorial e religiosa envolvendo colonos portugueses, holandeses e nativos.

No ano de 1645, a capitania estava sob domínio pelos holandeses. Além disso, Jacob Rabbi, um judeu alemão que lá chegou por meio de um convite holandês, casou-se com uma indígena e morou junto da tribo dos Janduís, seguindo os costumes dos nativos. Chegou ao engenho em 15 de julho de 1645, mas já era conhecido pelos moradores, pois havia passado por lá anteriormente, sempre escoltado pelas tropas dos índios Tapuias e Janduís.

Foram à missa na igreja de Nossa Senhora das Candeias, mas Jacob Rabbi havia fixado um edital na porta da igreja: após a missa, haveria ordens do governo holandês. O pároco começa a celebração e as portas se fecharam. Assim, deu-se início ao ataque pelos nativos e invasores holandeses aos colonos leigos e clérigos que celebravam a missa.

O Brechando deu uma passada no feriado de Mártires para ver o templo. Confira, portanto, o vídeo sobre Engenho de Cunhaú a seguir:

Ao verem que seriam mortos pelas tropas, os colonos pediram misericórdia a Jesus “entre mortais ânsias, confessaram-se ao sumo sacerdote pelo perdão por suas culpas”, enquanto o padre André estava tendo o seu coração arrancado brutalmente do peito pelo jaguar da floresta”.

Confira algumas fotos, portanto, a seguir:

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Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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