A placa de Pare é um importante sinal de trânsito em Natal e tem a sua própria personalização de ter chifres para ajudar na sua iluminação noturna. E este é o assunto do Brechando. A placa de Pare (a sem chifres) tem todo o mundo para indicar a necessidade de parar em uma determinada situação. Além disso, a sua origem remonta ao início do século XX, quando surgiram os primeiros automóveis e a necessidade de regulamentar o trânsito nas ruas das cidades.
Recentemente, na esquina da Avenida Engenheiro Roberto Freire, em Natal, eu vi uma placa de trânsito diferente, que está acima. A gente já viu várias vezes os veganos realizando campanha complementando o nome e transformando na seguinte frase: “Pare, de comer os animais.”, principalmente nas esquinas da via em questão.
A via começa em Capim Macio e termina na Vila de Ponta Negra, áreas localizadas na zona Sul natalense. É uma das principais avenidas da capital potiguar. Nela se concentram vários estabelecimentos comerciais, como shoppings e supermercados, e instituições de ensino superior. Concentra-se a maioria dos hotéis da cidade nesta importante avenida, como também, bares e restaurantes.
Mas, você achou a placa de Pare em Natal parece que tem chifres?
Recentemente, a esquina do finado Pizza Hut (será uma farmácia agora) está se dando lugar para mais uma rede de farmácia. Os empresários resolveram colocar dois postes luminosos atrás da placa, fazendo com que ele tenha uma aparência de dois chifres, símbolo de uma pessoa traída. O famoso corno.
Origem da palavra “corno”
Na Grécia Antiga, os chifres eram um símbolo de fertilidade e virilidade, e acredita-se que a associação entre os chifres e a traição tenha surgido a partir de lendas que envolviam deuses com características animais.
Com o passar do tempo, o termo “corno” acabou se popularizando como uma forma de se referir a um homem traído pela esposa ou companheira. A associação com os chifres, que eram símbolo de poder e virilidade, acabou sendo invertida para indicar fraqueza e humilhação.
Essa mesma esquina já virou meme
O nome de “Avenida das Trans Finíssimas” é uma tentativa de tirar sarro devido à grande quantidade de transexuais que utilizam a via como ponto de prostituição. A alteração era para tirar onda com este vídeo viral do You Tube, que pode ser visto a seguir:
Primeira placa de Pare
A primeira placa de Pare veio de Detroit, nos Estados Unidos, em 1915, e consistia em uma placa retangular com a palavra “Stop” escrita em branco sobre um fundo azul. No entanto, essa placa não foi muito eficaz, visto que muitos motoristas não conseguiam ler a palavra “Stop” rapidamente o suficiente para parar seus veículos.
Foi então que, em 1922, a placa de Pare foi redesenhada pelo engenheiro de tráfego da cidade de Detroit, Clinton Riggs. Como resultado, ele substituiu a palavra “Stop” por uma imagem circular vermelha com as letras P-A-R-E escritas em branco dentro dela. Essa nova placa de Pare se tornou um sucesso instantâneo e logo outras cidades adotaram e países ao redor do mundo.
Hoje em dia, a placa de Pare é um símbolo universal do trânsito e é reconhecida em praticamente todos os lugares do planeta. Sua importância na segurança viária é inquestionável e ela continua sendo uma das principais ferramentas de sinalização utilizadas pelos órgãos de trânsito em todo o mundo.
No Brasil
A criação das primeiras placas de trânsito no Brasil foi em 1928, durante o governo de Washington Luís, que promulgou o primeiro Código de Trânsito Brasileiro. Na época, as placas eram feitas de metal e tinham formas variadas, como quadradas, retangulares e circulares.
As primeiras placas vieram principalmente para indicar os limites de velocidade nas estradas, além de alertar para perigos e obstáculos na via. Com o tempo, novas placas apareceram sob a finalidade de regulamentar o tráfego e fornecer informações aos motoristas, como indicações de direção e localização.
Em 1941, durante o governo de Getúlio Vargas, surgiu o Conselho Nacional de Trânsito (Conatran), que se tornou responsável pela padronização das placas de trânsito no país. O objetivo era, portanto, tornar as placas mais claras e uniformes em todo o território nacional, facilitando a compreensão por parte dos motoristas.
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