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Festival Vermelho é a Cor Mais Quente não, Lula é a palavra mais quente

O Festival Vermelho é a cor mais quente aconteceu neste sábado (17) em Natal, onde vários apoiadores do fim do Bolsonarismo se reuniram para mostrar arte, música, contração de histórias e simplesmente a super vontade de vencer logo no primeiro turno. A maioria dos apoiadores admitiam que iria votar no Luís Inácio Lula da Silva,…

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O Festival Vermelho é a cor mais quente aconteceu neste sábado (17) em Natal, onde vários apoiadores do fim do Bolsonarismo se reuniram para mostrar arte, música, contração de histórias e simplesmente a super vontade de vencer logo no primeiro turno. A maioria dos apoiadores admitiam que iria votar no Luís Inácio Lula da Silva, pois acham que ele ser a peça chave para derrotar o fascismo.

Foi praticamente o segundo ato do Lulapalooza que fui e dei minha brechada.

Esta não é a primeira edição do evento, que aconteceu em 2018 e 2020, durante o carnaval. Mas, neste ano, o evento tomou boa parte da Rua Princesa Isabel, onde todos gritavam uma frase só “Fora Bolsonaro”. Era fácil ver gente vendendo camiseta, toalha do Lula, distribuição de adesivos e, claro, uma boa música ao redor.

Minhas observações sobre o Festival Vermelho

Dizer que 99,9999% estava de vermelho seria mais que óbvio, mas também preciso falar que muita gente estava usando adereços a favor das causas sociais além do Movimento Sem-Terra (MST). Era gente lutando a favor dos moradores de rua, ao direito para uma universidade pública, diminuição da desigualdade social e entre outras.

De vez em quando os artistas falavam suas mensagens e diziam o porquê que querem a vitória logo no primeiro turno.

Ainda mais a equipe do festival sempre enfatizava a importância dos eventos independentes. Tanto que eles grudaram cartazes no Zé Reeira e na Casa Vermelha (antiga sede do PSTU) com o código do Pix para angariar os custos do evento.

O que vi foi mais pessoas mencionando o Lula do que a cor vermelha, onde as pessoas, de maioria jovem e universitária, entendem a importância das ações sociais do ex-presidente, crítica a falta de tato dos outros governantes sobre o Nordeste (ex: Simone Tebet) e enfatizam que o fim do neofascismo precisa ser combatido.

Dos shows que curti

Os shows eram os mais variados possíveis. Tinha batalha de rap, que causou o mesmo alvoroço que no Coliseu do Setor 2 da UFRN. Para quem curte punk, tinha a banda Demonia.

Quem queria algo mais dançante tinha o Soulrebel. E não pense que era só animação por lá, isto ajudou a movimentar boa parte da Cidade Alta.

Para fechar a noite do Festival Vermelho, teve um show com Dusouto e MC Priguissa ao mesmo tempo que fez a Casa Vermelha ficar apertada de tanta gente.

Se as pessoas pensaram que não iriam ter público por conta da quantidade de bandeiras do Brasil penduradas nas varandas dos prédios de Natal, subestimou o evento.

E o final

Quem estivesse cansado, ia curtir o som do Beco da Lama. Como resultado, o after de muitos foi logo no Bardallos e eu fui uma delas.

No final do post, tem o álbum de fotos que eu, Lara, tirei do evento.

Conclusão

As pessoas vieram com votos já firmados. Diferentemente de outros lugares que usam o dinheiro de campanha para convencer os votos por meio de shows.

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Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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