A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em suas pesquisas, descobriu que o leite de égua é substituto ideal ao leite materno. Assim, muitas mães conseguirão amamentar seus bebês de modo mais saudável do que as fórmulas de farmácias. Além disso, este leite equino tem valor nutritivo ao intolerante à lactose.
A pesquisa sobre égua e o leite
Um estudo revelou que as éguas da raça Quarto de Milha podem produzir, no entanto, um colostro com maior teor de proteína e com menor teor de lactose. Isso quando comparada a outras raças.
A pesquisa saiu da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ/UFRN), unidade da universidade em Macaíba, na Grande Natal.
Lá, o mestrando Ícaro Marcell Lopes Gomes Barreto avaliou, portanto, o leite de 34 éguas da raça Quarto de Milha com idades, partos e estágios de lactações variadas.
Assim, as éguas Quarto de Milha apresentaram uma diferença das outras raças, uma vez que registrou elevado teor de proteínas e menos lactose no colostro. Sem contar que tem altas concentrações no leite de ácidos linoleico e linolênico, que tem funções biológicas importantes.
UFRN descobre leite de égua e pesquisa vai para revista internacional
O resultado apareceu em um artigo sob o título de Chemical composition and lipid profile of mare colostrum and milk of the quarter horse breed (Composição química e perfil lipídico do colostro e do leite de éguas da raça Quarto de Milha – em tradução aproximada), publicado na Revista PLOS ONE.
A seguir a tabela nutricional do leite de égua:
O estudo aconteceu no Laboratório de Qualidade do Leite (LABOLEITE) da EAJ. Sem contar que contou com a colaboração de dois haras locais, o Haras Bom Pastor e o Haras Santa Terezinha.
Lá, eles disponibilizaram os seus animais para coleta do colostro e do leite utilizado nas experiências.
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