Se o São João não rolar nos bairros mais populosos de Natal, você pode encontrar facilmente na tradicional Ribeira, mais precisamente na tradicional Rua Chile. No próximo sábado (9), próximo do Porto de Natal, acontecerá a quarta edição do Arraiá do Outro Par. A festa mantém a tradição no calendário junino por seu formato de arraiá na rua, ao ar livre, como os antigos festejos juninos natalenses. O evento também tem objetivo de movimentar o centro histórico em junho, além de manter viva a musicalidade do período.
A festa cresceu tanto que tem apoio da Prefeitura de Natal, Jovem Pan Natal, Universitária FM 88,9Mhz Natal, PITÚ e Ateliê Bar.
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Os anfitriões da festa são os integrantes do Dusouto, que através numa brincadeira para fazer uma festa junina e fazer releituras da música do grupo através de um forró pé de serra. Assim, no ano de 2015, surgiu uma das maiores festas alternativas de São João.
A versão “ForróSouto” tem o trio base é Gustavo Lamartine (voz e guitarra), Paulo Souto (voz e baixo) e Gabriel Souto (sanfona, teclados, programação e efeitos), e o convidado deste ano é o baterista e percussionista Daniel Grossmann. Tudo bem temperado com misturas e pitadas eletrônicas. O evento ocupa uma parte do Largo da Rua Chile com palco para os shows, praça da alimentação (bares e barracas de comidas típicas), brincadeiras, Barraca do Beijo, Correio elegante e caipirinha free das 20h às 22h.
Durante a festa o Dusouto vai misturar xote, forró e baião se misturam ao dub e reggae.
A convidada deste ano é a forrozeira Lívia Souza. Natural de Angicos, a jovem artista se destaca por ser sanfoneira e vocalista, seguindo a tradição de muitas forrozeiras nordestinas. Ela mantém em seu repertório o forró pé de serra, misturando-o a forrós mais atuais. Também foram convocados os Dj Raphael Dumaresq e Opa Bruno. Raphael é nome presente nas pistas mais rebolativas da cidade, se destacando pela irreverência e seleção musical que mistura forró e brega. Já Opa Bruno aposta na mistura de ritmos do tecno-brega do Pará (sua paixão) até o forró das antigas, passando pelos pagodes e axés dos anos 90 e umas pitadas da bagaceira atual.
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