Um dos progamas da cidade tirava sarro do jogo League of Legends por causa do fato da Queen B ser uma transexual e argumentando que o Dota 2 (jogo que atuava) era melhor “porque não tinha traveco jogando”. Queria saber o que pensou quando a equipe do Saga convidou a mesma para participar da edição do Saga Arena, dedicada apenas para os gamers e profissionais desenvolvedores de jogos e acontecerá em agosto deste ano.
Para quem não sabe que estou falando, a Queen B é o nome de Raphaela de Laet, que é streamer, exibindo suas jogatinas através das ferramentas para isso, e apresentadora de games. Apaixonada por League of Legends há bastante tempo, a Queen B dedicou-se inicialmente na carreira de jogadora profissional. No entanto, ela decidiu mudar de caminho e trabalhar com produção de conteúdo com o LoL.
Atualmente, a Raphaela trabalha para a Santos Dexterity e faz streams diárias através da plataforma SmashCast. Além disso, publica vídeos periodicamente em seu canal no YouTube com highlights, gameplays e outros vídeos de lifestyle.
Levar uma pessoa trans ao saga mostra que o evento está cada vez mais pioneiro, principalmente em um meio que os nerds estão cada vez mais machistas e preconceituosos, no qual já é diminuto o público de mulheres jogando esportes eletrônicos e mais ainda quando são pessoas trans. Levando uma trans mulher para um evento de grande porte mostra que o espaço realmente é para todos e que precisamos quebrar a barreira.
Além disso, ela estimula a entrada de mulheres cis e trans para o cenário do LoL.
Em entrevistas, Raphaela sempre lidou com intolerância dos jogadores, tanto praticando quanto divulgando suas jogatinas via streaming, mas acredita que está diminuindo. Confira a entrevista completa interessante na área:
A Queen B estará no Saga Arena realizando atividades ligadas ao League of Legends: Ela irá jogar com o público, apresentar e comentar a competição que ocorrerá no evento. Além disso, irá tirar fotos e conversar com os visitantes.
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