No primeiro final de semana de janeiro, entre os dias 7 e 8 de janeiro, acontecerá o Festival Ribeira 360º. Muitos estão torcendo pelo sucesso do evento, visto que a Ribeira vai ficar um pouco carente de festivais, se o Dosol cumprir a promessa que o festival migrará para praia. A intenção é comemorar os 20 anos do projeto de revitalização da Ribeira com artistas potiguares e suas músicas autorais.
Confira algumas curiosidades do evento a seguir
É idealizado pelo produtor cultural Marcílio Amorim e a intenção é ocupar todo o largo da Rua Chile, na Ribeira.
A Rua Chile foi aonde nasceu o Festival Mada.
Quem está confirmado para a festa? Plutão Já Foi Planeta, DuSouto, Rastafeeling, General Junkie, Khrystal, Mad Dogs, Camila Masiso, e Luísa & Os Alquimistas.
A intenção do evento é misturar artistas de diversos estilos, pois haverá desde samba até o heavy metal.
Os ingressos já estão a venda de ingressos Ótica Oticalli, do Midway Mall. As vendas online, por sua vez, continuam no Bilheteria Digital.
Aqui está a programação do evento:
Outra novidade no Festival #Ribeira360º é a participação do Palco Remuin – Rede de Música Independente do Natal, que vai reunir diversas bandas que levam o seu som por conta própria. Quem vai tocar neste palco? Veja aqui:
Além do Palco 360º, que é o principal, outros dois espaços irão homenagear os points que ajudaram a difundir a música local nos anos 1990: Palco Blackout, Palco Bimbos e Lounge Kazarão da Ribeira.
Um dos autores do projeto de Revitalização da rua Chile, o arquiteto Haroldo Maranhão irá apresentar uma exposição do painéis, fotografias e documentos que explicam como se deu o processo de recuperação e prospecção no largo, e detalhes sobre o projeto “Fachadas da Rua Chile”, que em 1996/97 recuperou a pintura frontal de parte do casario, tornando viável a ocupação dos empreendimentos e casas noturnas.
E aí curtiu, saca mais um pouco da história da revitalização:
O bairro da Ribeira é conhecido como ponto de referência do comércio da cidade, abrigando até hoje um dos mais representativos conjuntos de edificações e casarios de grande valor histórico. Mas foi há vinte anos que uma onda revitalizadora o fez ressurgir como opção cultural, na carona de um projeto arquitetônico que chamava o poder público para a revitalização daquela área, a partir da rua Chile.
Foi o tempo do famoso Blackout Bar, do Armazém do Cais, Itajubar, A Lata e Bar das Bandeiras, que com suas agendas diversificadas abriram espaço para a música produzida em Natal. Essa efervescência espalhou-se por ruas adjacentes como Frei Miguelinho, Dr Barata, Duque de Caxias e Tavares de Lira e nelas surgiram mais casas noturnas com o mesmo perfil cultural e festivais.
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