Quando a gente olha uma notícia internacional relacionada algum fenômeno da natureza não muito conhecido no Brasil, como Furacão, muitos pensam naqueles filmes de tragédia americano, como o Twister. Porém, se você mora em um país com mais dinheiro, existe todo um preparo por trás para que os desastres não fiquem em proporções maiores, como aconteceu com o Furacão Katrina, visto que os ciclones tropicais são os causadores de alguns dos piores desastres naturais do mundo.
Recentemente, os noticiários estão falando sobre o Furacão Matthew, que matou centenas de pessoas em Cuba e no Haiti (mais de 800 mortos). Agora está chegando ao sul dos Estados Unidos. Por volta da madrugada desta sexta-feira (7), o olho de Matthew estava com ventos de 70 km/h de Vero Beach e 125 km/h do sudeste de Cabo Canaveral.
Além da Flórida, os estados da Georgia e Carolina do Sul estão ameaçados de receber o fenômeno. A jornalista potiguar, que mora na Flórida, mais precisamente na cidade de Boca Raton, Lidiane Lins, contou ao Brechando como o estado está se preparando para o furacão.
Ela e o marido tiveram que mudar para uma cidade mais distante, para o lado oeste do estado. “Saímos da cidade na quarta-feira à noite e o clima era de apreensão. Como ninguém sabia se iria mesmo atingir por lá, quem pôde saiu logo de casa. Parecia uma cidade fantasma, não tinha ninguém na rua”, afirmou.
Todos os detalhes que ela está sabendo do furacão é através de amigos e noticiários. “Os amigos que ficaram por lá disseram que choveu e ventou bastante, mas nenhum estrago registrado com eles, mas falaram que ficaram sem luz em alguns pontos e por pouco tempo”, contou.
De acordo com os noticiários, o Centro Nacional de Furacões mantém um aviso por furacão para uma extensa faixa costeira desde Boca Raton até South Santee River, na Carolina do Sul. Mais de 200 mil ficaram sem energia, sendo que a maioria em Palm Beach (79.130), Martin (30.950) e St. Lucie (23.710). Até o momento, só foi registrada uma morte nos EUA, uma idosa que teve um infarto e não conseguiu ser atendida no hospital.
Algumas árvores e placas também caíram, mas sem registro de pessoas machucadas. As principais estradas da região continuam abertas. Todas as pessoas foram liberadas do trabalho e as aulas foram suspensas.
Lidiane contou ao blog que os noticiários mostram fortes chuvas e intensos ventos no estado da Flórida. “Os canais de TV estão fazendo uma cobertura completa, 24h no ar, porque o furacão ainda é uma ameaça em outros estados”, afirmou.
O presidente dos EUA, Barack Obama, assinou nesta quarta-feira (5) uma declaração de emergência para os estados da Flórida, Carolina do Sul e Geórgia que permite destinar ajuda federal para lidar com as “condições de emergência” provocadas pelo Matthew. De acordo com Lidiane, “os governadores dos três estados também entraram com estado de alerta”.
“Mas até agora, não vi nenhum grande estrago relevante. Graças a Deus. Estamos em St. Petersburg, na baía de Tampa. Está nublado e ventando, mas super tranquilo”, finalizou e contou que está na torcida para que algo pior não aconteça.
A cidade onde Lidiane está fica muito longe de Miami e é a quarta mais populosa do estado e conhecida pelo forte turismo no inverno, principalmente de americanos que querem fugir do frio.
Um Ciclone tropical é uma grande perturbação na atmosfera terrestre. É um sistema formado por grandes tempestades e é caracterizada por ser uma região onde a pressão atmosférica é significativamente menor e a temperatura é ligeiramente maior do que suas vizinhanças.
Dependendo da região, e de sua intensidade, os ciclones tropicais podem ganhar várias outras denominações, tais como furacão, tufão, tempestade tropical, tempestade ciclônica, depressão tropical ou simplesmente ciclone.
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