Foto: Portal BO
Este post serve de consulta para quem quiser andar de ônibus para Ponta Negra e Capim Macio. Apesar dos dois bairros estarem localizados na zona Sul da capital potiguar, e numa área nobre, são poucas linhas para os moradores da região. Os existentes quase não circula pelos bairros, mas apenas na via principal. Como é a rota desses ônibus? Consultando o Google Maps, que possui as informações oferecidas pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), nós vamos te explicar.
Se você quer adentrar aos bairros de Capim Macio e Ponta Negra, precisa andar pela Avenida Engenheiro Roberto Freire, visto que são pouquíssimos ônibus que circulam por dentro do bairro. Na Avenida Walter Duarte Pereira, por exemplo, onde fica o conjunto dos Flamboyants tem apenas dois caminhos: ou vai ter que parar na Roberto Freire e atravessar cinco quarteirões até o destino final ou pegar o 54A, uma via alternativa controlada por um permissionário.
Os moradores dos Flamboyants ainda pode se arriscar descer uma ladeira enorme para adentrar a Avenida Ayrton Senna para pegar algumas linhas intermunicipais, como o Eucaliptos, ou o 52 e 50. Para quem mora em quarteirões mais distantes da via principal, tem que pegar o 54A para chegar em sua casa com segurança e não precisar andar até um quilômetro para chegar a sua residência.
O estudante de Tecnologia da Informação, Renan Kimura, disse que além das poucas linhas, ainda existe a demora. “O mais chato de pegar ônibus em Ponta Negra é a demora, pois fico com medo de ser assaltado o tempo todo”, relatou o jovem.
Na altura da Feirinha de Artesanato, uma parte dos ônibus muda as suas rotas. Ao caminho da orla de Ponta Negra, apenas anda o 83. Não, nenhum ônibus trafega sobre a orla do cartão-postal da cidade.
Enquanto isso, a linha 46, 66, 54 e 56 andam por dentro do conjunto Ponta Negra, onde percorre a avenida Praia de Genipabu, Rua Jardim de Alá, Rua de Itamaracá, Rua Praia de Jacumã, Avenida Praia de Búzios. Depois, elas vão ao terminal que fica próximo da Tapiocaria da Vó, na Vila de Ponta Negra para voltar a Avenida Engenheiro Roberto Freire.
A estudante de design, Cecília Barbosa, comenta que as paradas dentro do conjunto Ponta Negra estão em situação de abandono. “As paradas dentro do conjunto que tão abandonadas ou não tem estrutura, o ônibus demora bastante e eu nunca fui assaltada mas já ouvi muitas vezes as pessoas que moram por perto reclamando de assalto, tanto que eu vejo mto tb gente parada numa esquina porque não quer ficar na parada e arriscar ser assaltado”, relatou.
A jovem comenta que o 54 e 56 passam até rápido por dentro do conjunto, mas o que demora mesmo de passar é o 54A e 66.
Mas, se eu quero ir para zona Norte? Apenas o 26 e 73.
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