Até o dia 20 de dezembro, no próximo domingo, você tem que ajudar o Museu Câmara Cascudo, uma vez que eles estão em uma campanha para financiar a exposição “José Costa Leite para sempre”. Além disso, o projeto ainda quer fazer a compra e a digitalização de todas as peças e a divulgação será feita totalmente virtual. Entretanto, o valor equivale a cerca de 20 por cento da meta total de R$ 121 mil.
Detalhe, eles precisam arrecadar 171 mil e faltam 30% para que eles consigam. Se este projeto não arrecadar 100%, a ideia não vai sair do papel.
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Começo da campanha do Museu Câmara Cascudo
A campanha começou no final do mês de novembro e conseguiu o apoio de quase 200 benfeitores. A arrecadação segue aberta até o dia 20 de dezembro no site benfeitoria.com/josecostaleite.
Cada doador será recompensado duplamente: primeiro, com a aquisição das mais de seiscentas matrizes de xilogravura de José Costa Leite, artista paraibano, radicado em Pernambuco. Além disso, ele é um dos mais antigos poetas e ilustradores ainda em atividade. Costa Leite tem 93 anos e mora na cidade de Condado, bem perto da divisa com o estado da Paraíba. As matrizes de madeira guardam a história da própria arte, mas ficam armazenadas de forma precária em caixas de papelão.
A outra recompensa vem em forma de presentes para guardar um pouco da arte de José Costa Leite. As recompensas variam de acordo com o valor da doação, mas podem ser bottons, camisetas, ecobags, ou até xilogravuras inéditas do artista. A campanha foi selecionada no edital Matchfunding BNDES+ 2020, do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
A última etapa da seleção é o financiamento coletivo de pessoas ou empresas através do site Benfeitoria. Para cada um real doado no portal, o banco público entra com mais dois reais. Até o dia 20 dezembro, se não alcançar o valor mínimo, os participantes receberão o dinheiro de volta. No entanto, valores para doação vão de R$ 10 a R$ 5 mil, podem ser feitas por cartão de crédito ou boleto bancário e ainda podem ser parceladas em até seis vezes.
Exposição vai comemorar os 60 anos do Museu Câmara Cascudo
Agora, em seu aniversário de 60 anos, o Museu Câmara Cascudo quer celebrar o talento do artista paraibano e preservar seu acervo de matrizes. A proposta do projeto é compartilhar a sensibilidade e a imaginação de José Costa Leite com todos os que ainda não tiveram o prazer de conhecê-lo. O material passa a fazer parte de exposições e publicações sobre a arte da xilogravura dirigidas a públicos cada vez mais amplos e diversificados.
Sobre José Costa Leite
Nasceu na cidade de Sapé. Na infância e adolescência, trabalhou na cana, plantou inhame, foi cambiteiro, cambista, mascate, camelô de feira. Os primeiros trabalhos de Costa Leite surgiram ainda no final dos anos 1940 com os cordéis “Eduardo e Alzira” e “Discussão de José Costa com Manuel Vicente”. Além disso, na década de 50 se mudou para a cidade pernambucana de Condado.
Somente no terceiro cordel decidiu fazer a sua própria capa em xilogravura. Costa Leite conseguiu aprimorar o talento para as artes plásticas nessas seis décadas de familiaridade com a madeira, quicé, goiva e formão. É ele quem desenha e talha na madeira e depois imprime no papel as ilustrações de capa dos próprios folhetos.
O mesmo aprendeu sozinho a arte da gravura, vendo fazer e experimentando. Já nos anos 1960, seu trabalho de xilógrafo ganha status de obra de arte, visto que expôs em museus do Brasil e do exterior.
Nos anos 70 também se aventurou no mundo fonográfico, uma vez que três LPs gravados no Conservatório Pernambucano de Música, nos quais deixou registradas grandes histórias de cordel, Costa Leite já cantou muito na feira da cidade onde vive e na vizinha Goiana.
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