Muita gente questiona as estatísticas ao dizer que os negros morrem mais que os brancos. No entanto, se você googlar as notícias ou anotar todas as notícias que são anunciadas pelo Patrulha Policial, a maioria dos crimes são atingidas por pessoas negras. Domingo, 14 de junho, mais um negro foi morto. Seu nome era Geovane Gabriel e ninguém sabe o porquê dele ter morrido, apenas que visitaria a namorada.
Arriscando a sua saúde por conta da pandemia do Covid-19 para visitar a namorada, ele, segundo as testemunhas, estava de bicicleta em frente ao CMEI Marilanda Bezerra, quando foi abordado pela Polícia Militar.
Ninguém sabe o que aconteceu neste ínterim. Apenas que ele foi encontrado morto, no meio do matagal.
O problema que Gabriel, como preferia ser chamado, morava em Guarapes, bairro mais pobre de Natal e fica na zona Oeste. Dê um passeio no Google Maps para ver que a maioria das casas não possuem pavimento e existem poucos acessos ao transporte público.
Prato cheio para a entrada de criminosos dominar áreas onde o acesso público não aparece. No entanto, isto não é motivo para que a Polícia Militar todos os moradores da comunidade como bandidos ou algo do gênero.
Isso é um racismo estrutural, visto que a maioria dos moradores de regiões periféricas são negros e os estereótipos da mídia de que muitos dos criminosos são desta cor piora cada vez piora mais a situação.
Precisamos refletir como acabar com esses estereótipos, principalmente em período que debatemos a morte de George Floyd, nos Estados Unidos.
A Tribuna do Norte relatou que a Governadora Fatima Bezerra pediu mais rigor na investigação para saber o que de fato aconteceu. Além disso, existe um abaixo-assinado para o Poder Judiciário, lê o Ministério Público, investigar, no qual pode assinar aqui.
Independente, de sua opinião ou lado ideológico, toda pessoa precisa saber o motivo do assassinato.
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