Muitos dos meus amigos metidos à grandes economistas estavam venerando a moeda Bitcoin. Eles diziam apenas que era uma moeda virtual e valia mais que o dólar, real e as barras de ouro que Sílvio Santos tanto enfatizava. Mas nunca me explicaram a origem e dentre outras coisas. Então perambolando pela Campus Party, eu vi um rapaz com um CPU quase do meu tamanho (tenho 1,58m e sim tenho direito de usar hipérbole nos meus textos) mineirando o dinheiro, foto acima, no qual explicarei como acontece mais na frente. A máquina, que está na foto acima, era tão chamativa que a comitiva do governador Robinson Faria parou para observá-la e ficaram ouvindo as vantagens da criptomoeda e suar origens, no qual vou colocar neste texto.
Sim, a Bitcoin é uma moeda criptada. Como assim? A moeda foi construída a partir de códigos que não são revelados em público (leia mais sobre criptografia, que você vai entender melhor o que estou falando). O objetivo principal é fazer com que o dinheiro chegue sem trâmites burocrático e seguro para o computador. Para isso, utiliza-se da tecnologia de blockchain e da criptografia (falado anteriormente) para assegurar a validade das transações e a criação de novas unidades da moeda.
O blockchain é um tipo de livro-registro distribuído operado em uma rede ponto-a-ponto de milhares computadores, onde todos possuem uma cópia igual de todo o histórico de transações, impedindo que uma entidade central promova alterações no registro ou no software unilateralmente sem ser excluída da rede. Ou seja, não dá para fazer lavagem de dinheiro e dentre outros crimes com a bitcoin e o sistema substitui um órgão controlador de um Governo, por exemplo, caso fosse uma moeda comum, como o Real, que é controlado pelo Banco Central.
Representantes dos bancos centrais afirmaram que a adoção de criptomoedas como o bitcoin é um grande desafio para a habilidade dos bancos em influenciar o preço do crédito para a economia. Também foi afirmado que, quando o uso de criptomoedas se torna mais popular, haverá uma perda da confiança dos consumidores nas moedas fiduciárias. Será mesmo?
A segurança, integridade e balanço dos registros de um sistema de criptomoeda são mantidos por uma comunidade de mineradores: membros do público em geral usando seus computadores para ajudar a validar e temporizar transações, adicionando-as ao registro de acordo com um esquema definido de temporização. Moeda feita pelo povo e controlada pelo povo utilizando softwares e linguagens de programação.
Quer dizer, para mineirar a bitcoin precisa saber muito de programação, conhecer as comunidades de mineradores e ter equipamentos de computador super poderosos.
Na Campus Party, uma empresa estava presente na Arena com o seu computador que funciona como um minerador de bitcoins. De acordo com um dos funcionários,a máquina consegue angariar 17 dólares por dia e um bitcoin equivale à 10.000 dólares, em torno de 30 mil reais.
Com isso, ele consegue lucrar e pagou os custos das máquinas mineradoras. Com isso, eles fazem transações com outros usuários que estão investindo o dinheiro com a moeda virtual.
Tudo começou por um suposto japonês chamado Satoshi Nakamoto, no qual em 2009 ele criou esta moeda. Até hoje não sabe se foi feito por uma ou várias pessoas. A única coisa que sabemos que em julho de 2015, o Brasil bateu seu recorde local de transações em bitcoins, contabilizando 10 mil bitcoins, equivalentes a 9,3 milhões de reais e que cada vez mais brasileiros estão investindo mais neste dinheiro virtual.
O Japão é o país que mais investe nesta moeda, uma vez que o Yene é desvalorizado e também por ter criado a primeira legislação de regulação da criptomoeda, como forma de pagamento, e da atividade das casas de câmbio.
Entenderam como funciona a moeda?
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