Campus Party sendo vitrine para os jogos produzidos no Rio Grande do Norte

Campus Party sendo vitrine para os jogos produzidos no Rio Grande do Norte

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O desenvolvimento de jogos no Rio Grande do Norte está crescendo, como já divulgamos várias vezes no blog. Exemplo disso foi a edição natalense da Global Game Jam. Agora, ver vários desenvolvedores da área reunidos na Campus Party é uma prova real. Através de palestras, workshops e dentre outras atividades, os profissionais estão reunidos por um mesmo propósito, divulgar o seu trabalho e também conhecer pessoas de outros estados. Dentre as atividades do CP Natal está o Pong, sigla para Potiguar Indie Games, que é a junção de pessoas do estado que estão criando joguinhos na guerrilha mesmo, ou seja, sem a ajuda de grandes empresários.

“A Campus Party está mostrando que os natalenses estão realmente interessados em trabalhar na indústria de jogos”, comentou o desenvolvedor Francisco Narto, no qual já participou da Campus Party de Recife. De acordo com Narto, a Campus Party mostrou que os games na capital potiguar está crescendo, além das estátiscas que já foram pesquisadas pelo pessoal do Pong. “A tendência é que mais produtos sejam desenvolvidos e vendidos por natalenses e não estou falando apenas de jogos digitais, mas também os analógicos, como boardgames e cartas”, disse.

Além disso, Narto contou um pouco mais detalhado sobre a importância dos jogos independentes. “Aqui estão reunidos tanto pessoas que querem vender o seu produto comericalmente, quanto aquele que quer fazer como expressão artística. Independente do seu objetivo, juntos eles querem difundir a cultura de desenvolver o trabalho”, explicou.

Narto apontou que evento como a Campus Party é importante, uma vez que “as pessoas ainda não sabem da existência de um grupo de pessoas que estão reunidas para produzir jogos independentes, como o Pong”, além de existir algumas empresas que já estão comercializando o seu trabalho. “O nosso mercado está engatinhando e conseguir manter essa produção vai ajudar a mostrar a nossa comunidade e aumentar o número dew pessoas interessadas”, complementou.

Meninos do Pong trabalhando na Campus Party (Fotos: Lara Paiva)

O Tallbone trabalha na área de jogos desde 2013, mas apenas no ano passado que começou a trabalhar como desenvolvedor e foi um dos palestrantes do Pong, no qual explicou que ainda é possúivel fazer bons games em 2D.

“A Campus Party está melhor que eu esperava e estou conhecendo colegas não só de Natal, mas também de outros estados do Brasil, que também trabalham com animação 2D. Isto é muito legal, montar um próprio know-how. Sobre a minha palestra, queria mostrar que ainda podemnos fazer animações em segunda dimensão com bastante carisma e que estimule as pessoas jogarem. Eu fiquei impressioando com o feedback do pessoal e já trocamos conteúdos, conversamos pelas redes sociais e fiz bastante coisa, adquiri muito conhecimento por aqui”, contou.

Além de palestras, os frequentadores da Campus Party também puderam experimentar alguns jogos potiguares no estande da Pong, tanto produzidos comercialmente quanto por hobby. As palestras da Campus Party encerra neste sábado (14).

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Sobre lara

Jornalista e publicitária formada pela UFRN, começou despretensiosamente com um blog para treinar seu lado repórter e virou sua vitrine. Além disso, é mestranda em psicologia na UnP e ainda é doida o suficiente para começar mestrado em Estudo da Mídia na UFRN. Saiba mais sobre esta brechadora.

Desenho: @umsamurai.



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