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Fóssil foi encontrado no município do Rio Grande do Norte

A gente sabe que tem vários sítios arqueológicos espalhados pelo Rio Grande do Norte, conforme falamos nesta matéria aqui. Entretanto, o lado pré-histórico do RN ainda tem muito a revelar, visto que fóssil de mastodonte foi encontrado no município de Florânia. É o primeiro fóssil do animal encontrado no município. O que você faria se…

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A gente sabe que tem vários sítios arqueológicos espalhados pelo Rio Grande do Norte, conforme falamos nesta matéria aqui. Entretanto, o lado pré-histórico do RN ainda tem muito a revelar, visto que fóssil de mastodonte foi encontrado no município de Florânia. É o primeiro fóssil do animal encontrado no município. O que você faria se encontrasse um?

A equipe do Museu Câmara Cascudo (MCC) foi ao local, na última sexta-feira (12), para o reconhecimento e já coletou fragmentos da defesa (presa de marfim) e da mandíbula com os dentes molares do animal, transportados a Natal para limpeza e estudos complementares.

Para quem não sabe, o mastodonte se assemelha ao elefante atual e viveu há cerca de 10 mil anos nas Américas do Norte e do Sul. Fósseis da espécie já foram encontrados em quase todos os estados brasileiros, exceto no Tocantins.

As principais diferenças entre o mamute e o mastodonte são o período em que eles viveram e certas particularidades quanto aos dentes. Até hoje os cientistas ainda não chegaram a um consenso sobre as causas da extinção desses animais, mas alguns defendem que a caçada de filhotes pelo homem possa ter contribuído para o desaparecimento deles. Ambos são classificados dentro da ordem dos proboscídeos, que já teve cerca de 350 espécies, todas extintas, com exceção do elefante asiático (Elephas maximus) e do africano (Loxodonta africana), que surgiram há cerca de 10 mil anos.

A descoberta se deu graças ao adolescente Edivan Gaudino Neto e sua irmã Ana Karollina Santos Silva, de 16 e 12 anos, respectivamente, que encontraram os vestígios no leito de um rio e avisaram ao pai Edmilson Galdino, vaqueiro da fazenda.

O dono da propriedade acionou o arqueólogo Astrogildo Cruz, o qual realizou a primeira análise juntamente com o também arqueólogo e professor de Geologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), Orlando Figueredo.

Ao identificar o potencial dos vestígios, os profissionais entraram em contato com a paleontóloga e diretora do MCC, Maria de Fátima Ferreira dos Santos, que organizou a expedição para Florânia e confirmou a existência do fóssil.

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Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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