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De onde surgiram estes “caracóis” em Natal?

Na verdade, eles são caramujos africanos, apesar do termo “caramujo” está equivocado. Qual a diferença? A diferença é que o caramujo vive no mar e o outro vive na terra. No período de chuvas, os moluscos aparecem nas ruas, terrenos e nas casas existentes em Natal. Além disso, eles se propagam de forma rápida. Além…

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Na verdade, eles são caramujos africanos, apesar do termo “caramujo” está equivocado. Qual a diferença? A diferença é que o caramujo vive no mar e o outro vive na terra. No período de chuvas, os moluscos aparecem nas ruas, terrenos e nas casas existentes em Natal. Além disso, eles se propagam de forma rápida. Além disso, ele se adapta ao clima tropical úmido.

O caramujo africano é um animal exótico, que se adapta ao clima tropical úmido. Os caramujos africanos são conhecidos por serem hospedeiros de duas espécies de verminoses que acometem os seres humanos, ocasionando graves problemas de saúde.

O bichano foi trazido para o Brasil na década de 80, numa tentativa de exploração comercial de sua carne que terminou não dando certo. O habitat natural é em terrenos particulares e baldios ou em áreas de lagoa de captação de águas pluviais.

Em Natal, ele foi trazido por um empresário da África para o Rio Grande do Norte, em 2002. Como o molusco tem gosto parecido com o escargot, a intenção era ganhar o mercado brasileiro. Naquela época, cada caramujo chegou a ser vendido por R$ 1 mil.

O caramujo africano vive cerca de nove anos, é hermafrodita e pode colocar 200 ovos a cada dois meses. O problema é que no Brasil não há um predador natural.

As pessoas podem matar o caramujo, usando luvas ou sacos plásticos e, depois de juntá-los com uma pá ou outro tipo de instrumento, colocando-os dentro de algum recipiente. Depois é só jogar sal ou água sanitária e depois de matá-los, baste enterrá-los.

Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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