Categoria: Campus Party Natal 2019

Entre os dias 16, 17 e 18 de agosto de 2019, Natal recebeu a segunda edição da Campus Party, maior evento de tecnologia do mundo, que já aconteceu em cidades como São Paulo, Goiânia, Salvador, Recife, além de cidades internacionais. Em uma edição mais enxuta que a primeira, o evento recebeu diversas palestras voltadas na área de marketing, robótica, programação e dentre outros.  Além disso, recebeu palestrantes internacionais, o Jon Maddog, um dos membros da empresa Linux, responsável pelo software livre.

O Brechando acompanhou todos os detalhes da Campus Party Natal 2019, que podem ser vistas a partir destas matérias.

  • Conheçam o Boli, o seu robô amigo

    Conheçam o Boli, o seu robô amigo

    Ele não tem um metro de altura, anda com a ajuda de um controle remoto, sempre está com uma cara sorridente o tempo todo e chama a atenção de todo mundo. Esse é o robô Boli, uma das sensações da segunda edição da Campus Party.  É um um robozinho feito de madeira e cortado em impressora a laser e tem uma agenda de artista, visto que andou por todos os lugares do evento e ainda participou de uma palestra.

    O robô foi desenvolvido em 2017 em Recife (PE), a partir de uma parceria da Robo Livre com a  empresa Hactus Criative,  uma startup em criação de hardwares de baixo custo, troféus, réplicas personalizadas, entre outros. A Hactus é desenvolvida por Henri Coelho,  que hoje atua como gestor de implantação de projetos e desenvolvimento, parceria com grandes empresas com visão social ao desenvolvimento de jovens sem acesso à tecnologia.

    “O projeto para chegar até aqui demorou um pouco, porém ele ainda não está pronto, precisamos desenvolver um pouco mais. A intenção é deixá-lo todo em acrílico, com luzes e mexendo todas as suas articulações”, disse Gustavo Wanderley, que atua como mecatrônico em nível técnico e de formação pela instituição SENAI Pernambuco. Atua na Robolivre como guru no desenvolvimento de hardwares. Além disso, o mesmo é sócio criador da Kronna Automação CNC na cidade de Recife, especializada em hardwares e máquinas CNC.

    De acordo com Wanderley, a intenção é fazer com que o robô “consiga interagir com as pessoas”.  A ideia surgiu em transformar o mascote da Robo Livre em um robô de verdade, no qual a função inicial seria colocá-lo para andar, depois que veio as alterações para que ele seja do jeito que vimos no evento. “Hoje a estrutura de sua base é toda metálica, possui motores de vidro elétrico de carro, um receptor de um aeromodelo e a sua face é um tablet que foi programado para que simule um rosto feliz.”.

    E, agora, quais são os próximos passos com o robô ? “Futuramente ele vai conversar com as pessoas, pegar objetos e será parecido com o Isaac, o primeiro robô do grupo César e participou de competições internacionais de robótica.”.

    A Robo Livre foi criada em 2005, ajudando a desmistificar a ideia de que a tecnologia é algo inacessível e difícil de fazer. A empresa tem como missão mostrar que a robótica pode e deve ser desenvolvida por qualquer pessoa, independentemente de ter ou não formação na área. Para isso, a companhia atua em instituições a partir da implantação de laboratórios, formação de grupos de pesquisa em robótica e capacitação de profissionais.

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