Categoria: Campus Party Natal 2019

Entre os dias 16, 17 e 18 de agosto de 2019, Natal recebeu a segunda edição da Campus Party, maior evento de tecnologia do mundo, que já aconteceu em cidades como São Paulo, Goiânia, Salvador, Recife, além de cidades internacionais. Em uma edição mais enxuta que a primeira, o evento recebeu diversas palestras voltadas na área de marketing, robótica, programação e dentre outros.  Além disso, recebeu palestrantes internacionais, o Jon Maddog, um dos membros da empresa Linux, responsável pelo software livre.

O Brechando acompanhou todos os detalhes da Campus Party Natal 2019, que podem ser vistas a partir destas matérias.

  • Como a fofoca se intensificou com o avanço das tecnologias

    Como a fofoca se intensificou com o avanço das tecnologias

    “Vocês acham que a fofoca é uma tragédia ou comédia?”, esta foi a pergunta que a professora e jornalista Erika Zuza, no qual os campuseiros da Campus Party Natal, em palestra realizada neste domingo (18), não souberam responder. O que era simplesmente um comentário bobo sobre a vida alheia, pode causar diversos problemas.

    Atualmente, a docente estuda a relação entre fofoca, Fake News e os avanços tecnológicos, além de ensinar em cinco universidades privadas diferentes e tem uma empresa de educação comunicacional chamado Papo de Mídias, onde ela fornece palestras que falam de assuntos complexos da comunicação com bastante meme e cultura pop.

    Para quem não sabe, a Fake News são boatos criados para derrubar a imagem de pessoas específicas ou não, no qual são espalhadas com o auxílio das redes sociais. Erika confessa que existe uma linha tênue entre a fofoca e o boato.

    De acordo com a professora Erika Zuza, a indústria da fofoca jornalística movimenta três bilhões de dólares ao ano, muitas vezes essa indústria é alimentada pelos próprios artistas para garantir a imagem. O problema é quando a fofoca vira Fake News e pode atrapalhar a vida das pessoas.

    Um exemplo disso foi a falsa notícia de seleção de emprego no Centro de Niterói, que foi espalhada no Whatsapp e gerou um tumulto. A palestrante contou que a tendência é as redes sociais intensificar os boatos, visto que você pode receber uma informação e compartilhar em questão de minutos.

    As Fake News surgiram por conta da necessidade do ser humano está em fase de alerta o tempo todo Se conseguimos fofocar com 150 pessoas em um estudo de pesquisa, isso alterou bastante. “Precisamos ter a educação de apurar matérias, algo que agora não é obrigação do profissional da comunicação e sim todos nós, faz parte da inclusão digital”.

    Além de apurar, seguir varias pessoas e com opiniões diferentes para que o algoritmo das redes sociais, principalmente o Facebook. Outra dica é ler a matéria inteira e procurar pesquisar a fonte original da informação recebida.

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