O Seridó, até o final do século XX, tinha vários cinemas de rua. Mas, a ausência de shoppings e salas fechando faziam que o pessoal fosse viajar para cidades vizinhas que tinham sala de cinema para assistir aquele blockbuster. Mas, com o crescimento do audiovisual do estado, Currais Novos, a princesinha do Seridó, ganhará a sua mais nova sala de cinema.
O CineAvoante será aberto oficialmente ao público no dia 6 e 7 de junho, com sessões sempre às 19h15. Este é o segundo cinema da região seridoense (informação atualizada às 17h07).
Com a proposta de recuperar a cultura dos cinemas populares que pipocaram em Currais Novos na década de 70 e 80. Exemplo estão o Cinema Desembargador Tomaz Salustino e o Cinespacial – o espaço será uma sala permanente de exibição.
“As poltronas são de dois cinemas que existiam na cidade, foram restauradas, mas mantidas a sua originalidade”, explica o idealizador do projeto, Duije Ibiapino.
Ou seja, além de trazer uma nova opção de cultura, o projeto também visa em realizar um resgate histórico.
Com idealização da Associação Avoante de Cultura e equipamentos adquiridos por meio da Lei Paulo Gustavo, que garante a distribuição eficiente dos recursos e a execução de projetos culturais em todo o território nacional, o cinema de rua terá um catálogo de filmes que dará destaque à produção nacional.
(Foto: Tony Thomas)
“O que podemos informar sobre o catálogo de filmes é que daremos destaque às produções nacionais e internacionais que estão em domínio público. Estamos fechando algumas parcerias para adquirir direitos de produções nacionais, que vivem um momento fantástico em todo o mundo, após a visibilidade proporcionada pelos prêmios recentes em festivais de todos os continentes”, fala com entusiasmo Duije.
A abertura do CineAvoante é uma realização da Prefeitura de Currais Novos, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura e do Governo Federal.
Sobre a LPG
A Lei Paulo Gustavo representa o maior valor investido em cultura no país. O montante repassado pelo Ministério da Cultura (MinC) foi de R$ 3,8 bilhões – com os rendimentos bancários chegou a R$ 4,1 bilhões. Estados, Distrito Federal e municípios utilizaram 95% dos recursos recebidos, o que corresponde a R$ 3,9 bilhões para a execução de ações e projetos culturais.
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