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Acorda, Clubber vai rolar no Carnaval em Natal 2024

Acorda Clubber Carnaval Natal 2024

O bloco “Acorda, Clubber” está confirmado no Carnaval em Natal de 2024, prometendo muito fervo na Capitania das Artes. Saiba mais no Brechando!

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O Carnaval em Natal 2024 ganha ainda mais ritmo e energia com a confirmação oficial da presença do bloco “Acorda, Clubber” em sua terceira edição. No domingo de carnaval (11), a folia eletrônica acontecerá na renomada Capitania das Artes, localizada na avenida Câmara Cascudo (antiga Junqueira Aires). Os foliões podem esperar uma experiência única, imersos nos batimentos eletrizantes e envolventes da música eletrônica.

O Acorda Clubber, liderado por Pajux e a vibrante equipe da Rádio Meladonna, promete levar os participantes a uma jornada sonora inesquecível. Com dois anos de sucesso, o bloco conquistou seu lugar no coração dos amantes da música eletrônica, e agora se prepara para superar as expectativas em um novo local icônico.

Com investimento de recursos parlamentares da vereadora Brisa Bracchi, a Capitania das Artes será o cenário perfeito para celebrar a união da trupe e contagiar todos os presentes com a energia contagiante desse bloco imperdível. Além disso, não perca essa festa eletrônica única que promete marcar o Carnaval de Natal em grande estilo!

O que é ser Clubber, que originou o “Acorda, Clubber”, do Carnaval em Natal 2024?

Voem como referência ao Club Kids, no qual foi um grupo da cidade americana de Nova Iorque que influenciou a moda, linguagem, a música e, principalmente, a vida urbana. No final dos anos 80 e início dos 90, eles chamaram muita atenção dos americanos, principalmente da mídia, fazendo com que eles ganhassem dinheiro para aparecer nos clubes.

A maioria dos Club Kids eram drag queens e góticos amantes de música eletrônica. O visual andrógeno, extravagante e criativo influencia, até hoje, vários estilistas. Quanto mais glitter, cores, maquiagens, piercings e estampas, mais estiloso era o clubber. Também podia ser bizarro e irreverente ao mesmo tempo.

O movimento surgiu com Michael Alig, que se mudou de Indiana para Nova Iorque para estudar moda, mas terminou criando diversos eventos em pequenos clubes. Nas festas, Alig e sua trupe eram conhecidos pelas roupas elaboradas e extravagantes. Muitas vezes feitas por eles mesmos. A música? Eles dançavam música eletrônica até o dia clarear.

MIchael Alig em uma de suas aparições na mídia americana
MIchael Alig em uma de suas aparições na mídia americana

Alig conheceu James St. James e, juntos, começaram a realizar algumas festas e as pessoas começaram cada vez mais a frequentar essas baladas. Sim, festa não tinha local exato e podia acontecer a qualquer hora e momento.

A intenção era ressuscitar os bafões existentes nas festas de discotecas e clubes, algo que já existia com o Studio 54, nos anos 70, sendo que com a própria identidade deles.  O lema deles era bem MC Melody: “Fale bem ou fale mal, mas fale de mim”.

No Brasil, o estilo foi trazido nos 1990 em clubes cariocas e paulistas como Nation, Kravitz e Massivo. Desta fase saíram nomes como Erika Palomino, Johnny Luxo, Marcelona, Robert Estevão, Alisson Gothz e Michael Love.

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Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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