Uma mulher deitada pode ser acariciada pelo marido. Afinal, eles estão juntos. Pouca gente diria que é um estupro. Mas no dia 11 de julho, o Brasil ficou chocado quando viu imagens de um médico forçando sexo oral em cima de uma paciente desacordada minutos antes de dar à luz. Talvez os brasileiros finalmente vão descobrir que o estupro não é apenas um invasor anônimo e as mulheres Pelo contrário, ocorre com pessoas conhecidos.
Muitas deram a confianças aos homens, no entanto, recebem em troca as mais variadas agressões, inclusive as sexuais. E, pior, esta violência ainda continua quando denuncia os casos de estupro, pois para a investigação precisa de uma prova cabal para comprovar que houve e, por fim, o processo seguir adiante.
De acordo com o artigo 233 do Código Penal, o estupro é qualquer atitude libidinosa que constrange alguém mediante violência ou ameaça, a manter relação sexual ou permitir com que se pratique outros atos correspondentes.
Logo, vemos mais mulheres sem brilho e muito menos esperança de dar ao passo para frente. Diminuindo cada vez mais mulheres sendo protagonistas dela mesmo.
Por quê? Simplesmente o fato do corpo feminino ser controlado desde sempre, onde mulheres ouvem frases:
“Está muito desenvolvida para a idade”.
“Não pode abortar”.
“Precisa ser submissa”.
Mais uma mulher foi traumatizada. E o amanhã? A investigação precisa melhorar e desacreditar no que as mulheres estão dizendo.
Para ser resolvido, contudo, precisa-se de políticas públicas aos homens e mulheres, como aulas, palestras e/ou ações promocionais, entre crianças e adultos para que compreendam os seus corpos e limites para puderem defender da violência sexual.
Sem contar que o estupro não é só uma questão criminosa, mas também medidas sociopolíticas para impedir que isso ocorra.
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