A gente sabe que boa parte das cidades brasileiras são capacitativas. Em suma, eles não recebem adequação necessária para receber pessoas com mobilidade reduzida. Como resultado, várias pessoas são, diariamente, vítimas de quedas, causando graves sequelas em sua locomoção. Sabendo disso, estudantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) criaram um protetor de quadril, que pode ter dupla aplicação.
Primeiramente, a sua função é prevenir fraturas decorrentes próximas ao fêmur, maior osso humano, que ajuda na locomoção das pernas e do quadril. Além disso, ajuda a amenizar a severidade das lesões, principalmente em pessoas idosas. Uma boa notícia é, porquanto, que a patente do produto já possui registro e pode vender no mercado a qualquer momento.
O tipo de material para essa prótese de quadril desenvolvida no RN
A prótese utiliza materiais de maior resistência ao impacto e absorção de energia. E, em simultâneo, é adequado à produção sob medida. Ou seja, a pessoa que está com a lesão receberá um material sob medida e que é difícil de quebrar.
Essas são características importantes para determinar a sua adesão por parte da população idosa, que são a maioria ao sofrer a queda.
E o material?
Para tanto, o protetor de quadril conta com um escudo rígido de material compósito de matriz polimérica com reforço de fibras. Além disso, há uma camada interna de espuma polimérica flexível, o qual deve ser posicionado através de cintas ou acessórios que encaixam ao quadril.
Entre as características das espumas poliméricas, estão a facilidade de confecção, baixo peso específico, disponibilidade de matéria-prima e o baixo custo, fazendo com que ele seja vendido no mercado com preço acessível.
O reitor da UFRN participou da construção da prótese
E, o mais interessante, que um dos desenvolvedores desta prótese é o reitor da UFRN, o professor José Daniel Diniz Melo.
Ao lado de Daniel Diniz e Ayrles Barbosa, que na época era mestranda no Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica, está Ricardo Oliveira Guerra, docente do Departamento de Fisioterapia, completando o grupo de pesquisadores responsáveis pelo desenvolvimento da nova tecnologia.
Em entrevista de Wilson Galvão e repassada na Agecom, eles pontuam que fatores como alterações na coordenação motora e no equilíbrio, combinados com redução na capacidade visual e na capacidade cognitiva, experimentados por alguns idosos, podem aumentar a possibilidade de quedas. Além disso, fatores como a osteoporose, aumentam a necessidade de cuidados.
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