Brechando/Cidades / Viúva Machado nos muros do bairro do Guarapes

Viúva Machado nos muros do bairro do Guarapes

Viúva Machado

O grafiteiro Rodrigo Erre, em novembro do ano passado, eternizou o rosto da Amélia Machado nos muros do bairro do Guarapes, zona Oeste de Natal. Entretanto, ninguém a conhece por este nome. Os natalenses a chamam de Viúva Machado, uma importante empresária local e terror das crianças dos anos 60. O artista postou este trabalho…

Compartilhe:

O grafiteiro Rodrigo Erre, em novembro do ano passado, eternizou o rosto da Amélia Machado nos muros do bairro do Guarapes, zona Oeste de Natal. Entretanto, ninguém a conhece por este nome. Os natalenses a chamam de Viúva Machado, uma importante empresária local e terror das crianças dos anos 60.

O artista postou este trabalho no Instagram. Confira, portanto, a seguir:

Era uma personalidade bastante rica e seu nome, de forma infame, visto que virou nome de uma lenda urbana.  Além disso, o Brechando, no ano passado, mostrou o rosto da empresária. Ainda mais os natalenses a apelidaram de “Papa-Figo”, que significa comedora de fígado.

Como resultado, as mães diziam para os filhos malcriados que ia chamar a Viúva Machado para tentar colocar ordem.

Sobre a Viúva Machado

O nome dela era Amélia Duarte Machado, nasceu em 1881. Quando jovem, ela casou com o português Manoel Duarte Machado, um homem bastante rico naquela época. Dono de muitas terras e um grande comerciante, tinha lojas nas ruas da Ribeira.

Em 1910, eles construíram uma casa próximo da Igreja do Rosário, no bairro de Cidade Alta, que existe até hoje e falamos dela no Brechando. A casa tinha uma arquitetura pomposa do palacete ornamentado com gradil e estátuas, provenientes da França e estilo Art Nouveau.

No ano de 1934, o Manuel Machado faleceu e a viúva continuou a morar. Depois da morte do Manuel, a viúva começou a administrar os seus negócios.

Como surgiu a lenda da Viúva Machado

Como era viúva, empresária e sem filhos, apesar de ter tentado engravidar várias vezes, mas gostava de brincar com as crianças.

As lendas começaram a apontar que odiava crianças e era uma mulher malvada apareceram. Diziam que ela comia os fígados dos meninos e que as orelhas eram grandes, fruto de uma doença misteriosa que alguns pontam como elefantíase ou uma outra doença rara.

 

Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

Clique aqui para saber mais.

Arquivos

Chuva de palavras

Alecrim Arte banda Brechando Brechando Vlog Campus Party carnaval Cidade Cidade Alta Cidades cinema Covid-19 Cultura curiosidades Dosol entrevista Evento eventos Exposição feminismo Festival filme filmes Historia lgbt livro Mada mossoró Mudanças Mulher Música Natal pesquisa Peça potiguar projeto Quarentena Ribeira Rio Grande do Norte RN Rolé Show Teatro UFRN ônibus