A foto acima mostra quem foi Nazi, uma tradicional figura do Beco da Lama. Ele foi o primeiro dono do Bar da Meladinha, antes chamado apenas de Bar do Nazi. O auto desta imagem história é o João Maria Alves, um dos importantes fotojornalistas do Rio Grande do Norte. Além disso, o evento registrado era a comemoração dos 30 anos do estabelecimento em 89.
Nazi está estampado nas ruas da Cidade Alta. Entretanto, eram poucos registros fotográficos de sua história na internet. Além disso, o seu bar é bastante comentado por conta da visita do compositor Pixinguinha.
Se você hoje bebe meladinha, agradeça este turco. Apesar de que já vi gente vendendo em Ponta Negra, mas não fica do mesmo jeito daquela do centro de Natal.
Como inventou a meladinha
Meladinha é uma bebida em que consiste primeiramente três ingredientes: cachaça, mel e limão e todos são misturados a partir de um graveto. Não, não pode ser colher, tem que ser com graveto (na verdade, algo parecido com uma viga de ferro).
Como surgiu esta invenção? Foi o turco Nazi, que possui diversos causos sobre o inventor da Meladinha. De acordo com relatos de blogs que narram a boêmia potiguar, o bar existe há mais de 60 anos e mudou para o Beco da Lama em 1968, já citado anteriormente.
Junto da Meladinha, a bebida vem com um caldo de feijão ou galinha. Reza a lenda que Pixinguinha visitou o local em 1969. Tanto que existe uma placa para comprovar este acontecimento, próximo do conhecido aviso “Proibido Cagar”.
João Gualberto descreveu o local de forma torpe
Em 1972, o jornalista João Gualberto escreveu ao Diário de Natal um guia de bares e outros lugares para curtir em Natal. O mesmo descreveu o Bar do Nazi assim:
Nazi morreu há 20 anos
Nasi morreu em 2001, vítima de uma parada cardíaca. Ele casou com Terezinha Fernandes Canan, de 73 anos. ALém disso, morava na rua Princesa Isabel, no Centro, e tinha um único filho, Nasi Adoniran Fernandes Canan. O corpo do turco foi enterrado no Cemitério Morada da Paz.
Após a sua morte, o bar passou para seu filho, mais conhecido como Adoniran (também falecido), que passou para uma outra pessoa. Hoje, o espaço, no entanto, é administrado por Neide. Apesar das mudanças, o pessoal do Beco da Lama sempre vai lembrar do criador da meladinha, desde os tradicionais blocos carnavalescos até o seu cotidiano.
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