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Bambuluá de Angélica é inspirado em obra de Cascudo

Bambuluá

Quando a Angélica começou na Globo, ela fez um programa infantil entre 2000 e 2001. Era chamado de Bambuluá que somente as crianças dos anos 1990 e 2000 lembram, porque foi lá que começou a TV Globinho, os Cavaleiros do Futuro (Power Rangers tupiniquim) e exibia diversos desenhos, como Digimon e Dragon Ball Z.  Mas,…

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Quando a Angélica começou na Globo, ela fez um programa infantil entre 2000 e 2001. Era chamado de Bambuluá que somente as crianças dos anos 1990 e 2000 lembram, porque foi lá que começou a TV Globinho, os Cavaleiros do Futuro (Power Rangers tupiniquim) e exibia diversos desenhos, como Digimon e Dragon Ball Z.  Mas, vocês sabiam que esse nome não foi invenção da apresentadora? A inspiração veio de um livro de Luís da Câmara Cascudo, folclorista potiguar. Vamos contar a seguir.

A ideia do programa veio do diretor Roberto Talma após ler o conto A Princesa de Bambuluá, de Câmara Cascudo, que registrou um conto oral do RN em livro. Mas, a história sofreu algumas adaptações e deixou com uma cara de série gringa e tentaram deixar a história mais moderna. Entretanto, a ideia de história é quase a mesma.  Dentre os roteiristas do programa está Manuela Dias, que hoje é a autora da novela Amor de Mãe.

A história do livro conta sobre João, um rapaz amarelo que ao parar numa gruta para descansar , se apaixona pelo rosto da princesa que estava encantada. Ele, então, aceita o desafio de desencantá-la passando por difíceis provas de coragem e persistência com a finalidade de casar com quem se apaixonou perdidamente.

Para o programa foi construído uma cidade cenográfica de três mil metros quadrados, chegando a ser aberta para o público. O local era o set do Shopping da novela Torre de Babel. Terminou no final de 2001, sendo substituído pela TV Globinho.

O programa que misturava ora como programa ora como novelinha fez com que muita gente ficasse confusa e a audiência não ajudou muito, ficando apenas um ano no ar.

A Versão de “A Princesa de Bambuluá”, segundo o programa

Após ser cercada por uma gangue de motoqueiros na estrada, Angélica é salva por um grupo de sete crianças super-heroínas, os Cavaleiros do Futuro. Levada por eles para a cidade de Bambuluá. Lá descobre, por conseguinte, que o local é repleto de magia, cercado por barreiras de proteção e guardado por um cristal mágico que impede os habitantes da cidade vizinha, a sombria Magush. Embora todos na cidade conheçam suas identidades, as crianças heroínas vivem uma vida comum no dia-a-dia, indo a escola e tendo deveres a cumprir com seus familiares.

Cada Cavaleiro corresponde a uma cor do arco-íris. Os mentores do grupo são o mago Tchilim e seu fiel escudeiro Dubem. Seus principais inimigos são os Cavaleiros das Trevas, adolescentes da vizinha Magush liderados por Morcegão, que visam tomar a cidade e o Cristal. A gangue atua sob as ordens do perverso Dumal, que também possui como seguidor fiel o androide Bruck. Dumal possui como conselheira a misteriosa Mulher do Espelho.

Aos poucos Angélica descobre que não foi coincidência ir parar na cidade, mas sim destino, uma vez que cabe a ela guardar o talismã sagrado de proteção. Além disso, ela se apaixona por Bruck, com quem vive um romance proibido até ele mudar de lado definitivamente. Ainda há Morcegão, líder dos sombrios que passa a mudar de lado aos poucos ao se apaixonar por uma das cavaleiras.

Lenine cantou a abertura de Bambuluá

O outro elemento nordestino do programa era a música de abertura, cantada pelo pernambucano Lenine e você pode conferir a seguir:

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Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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