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Jéssica conseguiu um abrigo para morar

Jéssica

A cabeleireira potiguar Jéssica Piovani viralizou na internet na semana passada pelo fato de ter fugido à São Paulo após a morte de uma amiga por apedrejamento e estava a morar nas ruas, uma vez que o salão onde trabalhava fechou devido à quarentena do Coronavírus. O vídeo teve mais de 1 milhão de visualizações…

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A cabeleireira potiguar Jéssica Piovani viralizou na internet na semana passada pelo fato de ter fugido à São Paulo após a morte de uma amiga por apedrejamento e estava a morar nas ruas, uma vez que o salão onde trabalhava fechou devido à quarentena do Coronavírus. O vídeo teve mais de 1 milhão de visualizações e muitos se sensibilizaram com a história da trans. Uma boa notícia é que ela conseguiu um lugar para morar.

A jovem, em entrevista ao portal Arrasa, conta que foi acolhida por Marcelo Zill, ativista LGBT conhecido nas terras paulistanas e através de uma vaquinha conseguiu um celular novo, além de uma nova peruca e várias propostas de curso. Ela também recebeu ajuda de pessoas importantes do LGBT, como a drag queen Silvetty Montilla. Dê um play no vídeo a seguir:

 
 
 
 
 
 
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Para saber mais a trajetória da cabeleireira, vamos seguir a sua rede social e ajudar a ter seu próprio salão.

Conheça a história de Jéssica

Jéssica é uma mulher transexual natural de Natal e atualmente está andando nas ruas de São Paulo. Para a equipe do Projeto Existimos, que ajuda mulheres e homens trans em situação de rua, ela conta como está sendo difícil a sua vida, visto que está passando em diversas situações de risco.

Em quatro minutos, Jéssica conta a história da Luana, sua amiga, que faleceu após ter sido apedrejada. Com medo, Jéssica cortou os cabelos e fugiu da capital do Rio Grande do Norte, sob a justificativa de “para que pudesse esconder a sua identidade”.

De acordo com a Jéssica, ela estava trabalhando como cabeleireira e por conta do fechamento do salão por causa da quarentena. Como consequência, ela não tinha dinheiro para pagar o aluguel e assim resolveu morar na rua. “O meu dom sempre foi trabalhar em salão de beleza”, afirmou. O caso de Luana nunca foi investigado pela Polícia Civil do RN. “Bati de frente com o delegado. Faz um ano (que ela morreu) e o laudo da investigação ainda não saiu.”.

Veja o vídeo completo, que tem mais de um milhão de visualizações, a seguir:

https://www.instagram.com/tv/CBxjMTMnj5U/?igshid=ha1pfzcolnzv

Após a repercussão do primeiro vídeo, a equipe do Projeto Existimos reencontrou com Jéssica e agradeceu o apoio. “Obrigada por está mobilizando não só por mim, mas também por todas as pessoas”. Veja:

https://www.instagram.com/p/CB1SBYHHsKU/

Para ajudar Jéssica e outras trans, você pode clicar neste link.

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Desenho do ilustrador Um Samurai

Lara Paiva é jornalista e publicitária formada pela UFRN, com especialização em documentário (UFRN) e gestão de mídias sociais e marketing digital (Estácio/Fatern). Criou o Brechando com o objetivo de matar as suas curiosidade e de outras pessoas acerca do cotidiano em que vive. Atualmente, faz mestrado em Estudos da Mídia, pela UFRN e teve experiência em jornalismo online, assessoria de imprensa e agência de publicidade, no setor de gerenciamento de mídias sociais.

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